Uma das pioneiras na transição do alumínio verde através de energias renováveis e novas soluções energéticas, a Hydro Energia é uma comercializadora de energia elétrica oferecendo serviços como a gestão e otimização do portfólio de energia, trading e atendimento às necessidades energéticas de consumidores e consultoria regulatória e comercial no mercado de energia.

Este ano, anunciou o início da operação do complexo de usinas solares fotovoltaicas Boa Sorte, em Paracatu (MG), desenvolvido em uma parceria entre os provedores de soluções de energia renovável Hydro Rein e Atlas Renewable Energy, e a Albras, o maior consumidor de eletricidade do Brasil. Com uma capacidade instalada de 438 MW, Boa Sorte irá gerar cerca de 920 GWh anualmente, o equivalente a abastecer mais de 394 mil residências brasileiras.

O parque, composto por vários projetos, vai fornecer energia limpa para a Albras, representando cerca de 12% da demanda total de energia da companhia, em um contrato de 20 anos, no período de 2025 a 2044.

O complexo solar de 438 megawatts vai fornecer energia renovável para a Albras, produtora de alumínio primário da Hydro e da Nippon Amazon Aluminium Co. Ltd. (NAAC). 

Boa Sorte vai fornecer energia renovável para a Albras, joint venture entre Hydro e NAAC (Nippon Amazon Aluminium Co. Ltd.) e maior produtora de alumínio primário do Brasil. A usina solar vai abastecer 12% do consumo total da Albras, sob um contrato de compra de energia (PPA) de 20 anos, de 2025 a 2044.

Mendubim

Boa Sorte é o segundo complexo em larga escala desenvolvida pela Hydro Rein no Brasil. No início de março de 2024, a Hydro Rein, juntamente com os parceiros Scatec e Equinor, iniciou as operações no complexo solar Mendubim, em Assu (RN). Com 531 megawatts (MW) de capacidade instalada e vai fornecer energia limpa para a refinaria de alumina Hydro Alunorte. O complexo produzirá 1,2 terawatt-hora (TWh) de eletricidade por ano. A usina de 531 megawatts (MW) teve investimentos de R$ 2,1 bilhões.

O complexo é composto por 13 usinas e abrange uma área de 1,2 mil hectares – o equivalente a 1,2 mil campos de futebol. Ao todo, são 974 mil módulos de 545 W da Canadian Solar, 2.560 inversores da Huawei e cerca de 11 mil trackers da Nextracker, além de transformadores elevadores de tensão. O complexo também conta com 83 eletrocentros distribuídos em 31 circuitos de média tensão.

Os eletrocentros foram conectados a uma subestação elevatória, composta por dois transformadores de potência de 280 MVA cada, onde a tensão de operação é elevada para 230 mil Volts, para fins de transmissão.

Os painéis solares são instalados em trackers, cujas estacas têm quase 3 metros – dos quais 1,60 metro é cravado abaixo do nível do solo.

A Hydro Alunorte comprará aproximadamente 60% da energia da produção prevista, por meio de um contrato de compra de energia (PPA), em dólares, pelo período de 20 anos. Os volumes restantes serão vendidos no mercado brasileiro de energia. Todos os três parceiros têm participação igual de 30% no projeto. Em conjunto com o início das operações comerciais, a Hydro Alunorte exerceu a opção de compra e agora detém os 10% restantes.