Desde o ensino médio já me encantava pelos números, cálculos e maioria das atividades relacionadas à matemática, naquele universo da lógica eu me encontrava. E nessa lógica eu resolvi ingressar no curso de engenharia civil. Somos muito jovens quando realizamos nossas escolhas profissionais, por mais que tenhamos tranquilidade em relação a essa decisão, ainda sentimos um pouco de insegurança, afinal estamos dando início a uma nova etapa de nossas vidas. A melhor sensação é que desde o início do curso eu pude ter certeza de que fiz a escolha certa, aquele era definitivamente o futuro que enxergava em minha vida.

Meu segundo estágio foi em uma mineradora, a MBR, dentro da Mina de Águas Claras. Atuava com medição, equalização e gestão de custos, esta seria minha primeira oportunidade na mineração, e tudo era mega e extraordinário pra mim, a mina, equipamentos, volumes, equipes, etc. Vivenciei outras oportunidades de trabalho fora da mineração, como obra governamental, edificação, mas foi na área do minério onde eu encontrei a minha maior motivação. Tive a oportunidade em trabalhar na Reta Engenharia, uma gerenciadora de projetos, focada em obras industriais e mineração, lá me especializei em custos, área que tenho uma grande identificação, também tive uma experiência com a Deloitte, na área de gestão de contratos e pleitos e atualmente sou gerente de custos na Turner & Townsend, uma empresa multinacional, com grande expertise em custos, atendendo à Vale. É muito gratificante fazer parte de uma empresa como esta, na área que mais me identifico, que valoriza a igualdade de gêneros e saber que existe um caminho de conhecimento e oportunidades pela frente.

Na área de mineração, a mulher ainda passa por algumas barreiras, muitas empresas priorizam a mão de obra masculina e não consideram homens e mulheres de forma igual, principalmente na questão salarial. Mas acredito que isso é um processo, e estar junto de uma empresa que luta por essa mudança é saber onde eu quero estar.