A maioria dos analistas acredita que o país, depois de crescer em torno de 5% nos quatro anos passados, deve cair este ano para 3% a 4%, se o apagão de energia for gerenciado com prudência – o próprio governo reconhece que cortes de fornecimento devem continuar até julho. A inflação bateu em 8,6% em dezembro passado, por causa da alta do combustível e alimentos, e o Banco Central já elevou os juros básicos em quatro pontos desde o início de 2005. O apagão nas minas parece que acelerou a venda de títulos e ativos do país, que somou US$ 4.3 bilhões no trimestre encerrado em janeiro passado. Mas a África do Sul tem a seu favor um superávit orçamentário, dívida pública equivalente a 30% do PIB e expressivas reservas em divisas que dobraram desde 2004 – e o preço elevado dos metais e minerais no mercado global.
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