A Hexagon Geosystems, empresa que possui linha completa de equipamentos e softwares relativos a todas as áreas da geomensura, aponta três soluções que podem despontar no mercado de mineração no ano que vem.
De acordo com Guilherme Lombardi Contador, gerente do segmento de mineração da empresa, a Machine Control é uma delas. “Já consolidada há tempos no exterior e com os primeiros projetos já implantados no Brasil, a tecnologia Machine Control permite a fusão do escritório com o campo, através da inserção dos projetos geométricos de operação, acessos e infraestrutura, diretamente nas máquinas, com interface direta ao operador e aos controles hidráulicos”, diz.
Guilherme explica que além de garantir a fidelidade da execução ao projeto final e aumentar a segurança de todo processo (pois retira topógrafos e os chamados “greidistas” da área operacional), a Machine Control reduz o custo operacional total, trazendo retorno de investimentos na média de cerca de 6 meses. “É uma oportunidade de melhoria que a mineração brasileira ainda tem muito a explorar. E com os primeiros casos comprovados de sucesso, sabemos que é algo que irá se disseminar rapidamente”, afirma.
Já a tecnologia Rockspot é uma tecnologia que a Hexagon Geosystems está trazendo capaz de detectar, alertar e manter registro de corpos em movimento muito rápido, o que pode ser utilizado por exemplo para alerta em casos de desprendimento de blocos, deslizamento de taludes e até mesmo rompimento de barragens.
“Até então as tecnologias disponíveis de radar podiam detectar apenas deformações pré-ruptura. O Rockspot vem com uma solução poderosa para preencher esta lacuna e salvar vidas em caso de eventos não previstos ou monitorados”, afirma.
A terceira tecnologia é a Geomonitoring Hub, que faz monitoramento de estruturas. “Após os eventos catastróficos de Mariana e Brumadinho, todas as operações de mineração vem buscando utilizar o maior número de tecnologias possíveis para monitorar diversas características das estruturas complexas e dinâmicas que são as barragens, taludes e pilhas de mineração, mas como gerenciar de forma eficaz toda esta informação?”, pergunta Guilherme. Segundo ele, o recém lançado Geo Monitoring Hub veio cumprir este papel e atender o chamado dos geotécnicos de plantão. “É uma solução pronta e modular, sem complicações”.
Sobre 2019, Guilherme Lombardi Contador revela que a empresa teve um crescimento “espetacular” no mercado de mineração e hoje está bem colocada como provedores das soluções de geotecnologia mais confiáveis e produtivas. “Temos grandes perspectivas para o próximo ano, visto que mais um ano de crescimento está à vista”, relata.
Mas ele vê que a mineração ainda carece de maior integração e eficiência no fluxo de trabalho entre as diferentes áreas, como planejamento, segurança, infraestrutura e operação. “Nossas soluções possibilitam a geração e gestão de informação espacial com muito mais qualidade, abrangência e velocidade nestes fluxos. Estamos prontos para surpreender quem acredite nisso e aceite o desafio”, finaliza.
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