O projeto foi idealizado pela área de Programação, Controle de Qualidade, Processo e Laboratórios do Sistema Norte. “Ao substituir o registro manual pelo automático, eliminamos possíveis erros e aumentamos a confiabilidade dos resultados. Antes, anotávamos os pesos das massas do minério de ferro em um papel para depois lançar os dados no computador. Agora o processo é muito mais ágil”, explicou o técnico especializado Rodolfo Pizol, que desenvolveu o software em parceria com a analista Sandra Dutra. Além de evitar o retrabalho, o programa envia automaticamente os dados para o sistema, sem a interferência do executante da atividade.
Como benefícios da automação, pontua-se a redução do tempo total dos testes, a confiabilidade na liberação do resultado obtido na tarefa e maior agilidade na tomada de decisões. Outro ganho importante é que o sistema utiliza 100% das funcionalidades de novos equipamentos adquiridos, integrando-os aos sistemas desenvolvidos e deixando o maior tempo possível para que o técnico possa avaliar com precisão os resultados.
Além disso, os empregados responsáveis por cada tarefa do laboratório foram envolvidos no desenvolvimento do projeto para um melhor desenho do programa. O resultado do engajamento dos empregados foi o aumento da eficácia dos processos automatizados. “Com o envolvimento dos empregados responsáveis pelos processos conseguimos desenvolver o software de forma mais adequada. Ou seja, adequamos o sistema às necessidades dos processos, e não como é feito na maioria das vezes, quando é necessário adaptar o processo ao sistema. Dessa forma, preservamos o know-how dos empregados adquirido ao longo do tempo”, esclareceu o gerente dos Laboratórios Pablo Mendes.
Fonte: Revista Minérios & Minerales
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