Para a viabilização dos aportes, os pesquisadores sugerem uma reforma política, que torne a Austrália um destino mais atraente para os investimentos em urânio, visando a geração de energia elétrica mais limpa, já que os reatores nucleares não emitem poluentes.
“Os dados mostram que o potencial de expansão no setor de urânio da Austrália é substancial e está baseado em duas variáveis principais: crescimento na geração de energia nuclear em todo o mundo, e aumento da quota da produção global de urânio”, afirmam os pesquisadores em relatório.
Apesar de ter quase um terço do urânio do mundo, a Austrália produz apenas 10% do mercado global. Com a reforma política e compromissos federais para aumentar a competitividade e a capacidade de atração de investimento, a Austrália poderia contribuir com uma parcela da produção global mais próxima da potencialidade das suas reservas, contribuindo para a geração de energia mais limpa.
Os economistas mostram que, no processo, a Austrália poderia colher benefícios substanciais em empregos e receitas de exportação; particularmente se as políticas governamentais de todo o mundo continuam a incentivar a redução de emissões na produção de energia. Tais cenários podem ver urânio australiano abastecendo tanto como 5% da geração de eletricidade do mundo com zero emissões que saem dos reatores nucleares. Segundo os pesquisadores responsáveis pelo estudo, isso seria uma excelente contribuição para a geração de eletricidade de baixas emissões.
Austrália possui cerca de um terço das reservas de urânio no mundo
Fonte: Revista Minérios & Minerales