Uma boa notícia para os moradores de Mariana (MG). Após a interdição da Mina de Fábrica Nova da Vale, pela Agência Nacional de Mineração (ANM), a vistoria não constatou anomalia aparente, que possa apresentar risco iminente da estrutura das pilhas PDE Permanente 1, PDE Permanente 2 e PDE União Vertente Santa Rita. Nesta terça-feira, dia 14, a equipe da agência volta ao local para concluir o trabalho de fiscalização.
Na última sexta-feira, dia 10, a Agência Nacional de Mineração (ANM) interditou e suspendeu de imediato as atividades de disposição de estéril em pilhas da mina. Segundo a Agência, o motivo da paralisação foi por não comprovação da estabilidade das estruturas, interditando assim as pilhas PDE Permanente I, PDE Permanente II e PDE União Vertente Santa Rita.
A partir daí, a equipe da ANM está realizando vistorias no local para definir a linha de ação que deve ser adotada pela empresa. A agência se reuniu com a Defesa Civil Estadual e do município de Mariana, Ministério Público, Fundação Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (Feam), Corpo de Bombeiro e a Associação dos Moradores da Associação Santa Rita, e representantes da Vale para esclarecimentos.
Na ocasião, a empresa apresentou estudo preliminar apontando que não há risco iminente de ruptura da pilha ou mesmo do dique a jusante. Mesmo assim, diante das condições atuais do reservatório e de contorno conservadoras do estudo de ruptura hipotética da pilha, técnicos da Vale entendem que os impactos de uma eventual ruptura considerando essa condição de falha são irrelevantes na área a jusante.
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