A operação da mineradora Kinross no Brasil se prepara para ampliar a produção de ouro na planta em Paracatu (MG) por meio de duas iniciativas de expansão e aprimoramento de processos, atualmente em andamento.

O primeiro é o projeto PET2 Expansion, previsto para estar em funcionamento a partir de março de 2023. Ele prevê a expansão do projeto de reprocessamento de rejeitos da barragem Eustáquio, com o objetivo de dobrar a capacidade de bombeamento de rejeitos visando a recuperar parte do ouro que fora perdido no processo. A expectativa é alcançar cerca de 500 toneladas por hora, acrescendo cerca de 5,6 mil onças de ouro (koz) na produção anual da planta a um baixo custo operacional, além de reduzir o impacto ambiental. Para isso, estão sendo instaladas uma nova balsa, duas estações de bombeamento e 2,2 mil metros de tubulação de polietileno de alta densidade (PEAD).  O investimento total para essa expansão está estimado em USD 10,3M.

A outra iniciativa é chamada de Projeto Gravity, que tem por objetivo aumentar a recuperação global de ouro no processo por meio da instalação de concentradores Knelson para recuperação de ouro gravítico na carga circulante do circuito de moagem das Plantas 1 e 2 da Kinross. Com isso, a previsão é aumentar a produção em 20 mil onças de ouro (koz) por ano, a um custo incremental relativamente baixo. Para alcançar esse resultado, serão instalados cinco novos concentradores centrífugos e um reator de lixiviação intensiva, a partir do investimento de aproximadamente USD 30M. Esse novo circuito de recuperação já está sendo implantado e tem previsão de funcionamento a partir do início de 2024.