Depois de a África do Sul ter conduzido um penoso processo de revalidação dos direitos minerários, a Republica Democrática do Congo, Tanzânia e Zâmbia seguiram o mesmo caminho, aos quais se juntam agora Guiné e Gana, que se propõem a rever os acordos de mineração celebrados com empresas estrangeiras, embora não haja noticias oficiais. No Guiné, a empresa russa UC Rusal está negociando um contrato de 25 anos para o complexo de Kindia, que produzirá 3 milhões t/ano de bauxita, e controla a refinaria de alumina de Friguia. Rio Tinto desenvolve no país o projeto de minério de ferro de Simandou, que inclui uma ferrovia e um porto, ao custo estimado de US$ 6 bilhões.

Em Gana, o ministério de mineração confirmou estudos para mudanças na lei, alegando que as receitas de impostos são mínimas e não refletem a alta dos minerais no mercado. O país é o segundo maior produtor de ouro da África, onde atuam a AngloGold Ashanti e a Newmont.
Fonte: Padrão