“Nós vamos interromper a produção de nossas minas Pilbara no período entre 22 de dezembro e 2 de janeiro, assim como as operações ferroviárias”, informou um porta-voz da Rio Tinto. Serão mantidas apenas as atividades de manutenção.
“As operações portuárias devem ser mantidas dentro do seu nível de normalidade”, ele acrescentou. No último mês, a Rio Tinto já havia informado que reduziria em cerca de 10% a produção anual de Pilbara devido à queda da demanda por parte de seus clientes, em especial na China. Ao mesmo tempo, a mineradora revisou para baixo as suas estimativas para a produção da mina este ano, que deve ficar entre 170 e 175 milhões de toneladas.
A companhia espera que a demanda se recupere em 2009, mas não informou qual será o destino de seus planos de expansão multibilionários em Western Australia. Xiaoling Liu, responsável pela divisão de minérios primários, disse na última sexta-feira estar confiante que o consumo na China logo alcançará os mesmos patamares do Japão, Taiwan e Coréia do Sul.
Durante um almoço do Melbourne Mining Club, Liu defendeu que, se a China chegar a este nível de consumo, haverá um aumento significativo na demanda por alumínio. Recentemente, no entanto, a China tem sido auto-suficiente com relação ao metal.
“Haverá certamente altos e baixos”, Liu defendeu. “Mas, não há razão para acreditar que a China não atingirá o mesmo nível do Japão, Taiwan e Coréia.” Liu afirmou que a Austrália, que detém cerca de 25% das reservas mundiais de bauxita, está bem posicionada para responder a este aumento na demanda.
Fonte: Padrão
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