A Rio Tinto e a Alcoa anunciaram um processo revolucionário de fabricação de alumínio que produz oxigênio, e elimina todas as emissões diretas de gases do efeito estufa do processo de fundição tradicional.
O anúncio sinaliza a inovação mais significativa na indústria do alumínio em mais de um século, segundo anúncio oficial. Para avançar no desenvolvimento e comercialização em larga escala do novo processo, a Alcoa e a Rio Tinto estão formando a Elysis, uma joint venture para desenvolver ainda mais o novo processo com um pacote tecnológico planejado para venda a partir de 2024.
Elysis, que ficará sediada em Montreal, no Canadá, com uma instalação de pesquisa na região de Saguenay-Lac-Saint-Jean, em Quebec, desenvolverá e licenciará a tecnologia para que possa ser usada para modernizar as fundições existentes ou construir novas instalações.
Quando totalmente desenvolvido e implementado, ele eliminará o gás de efeito estufa direto das emissões do processo de fundição. A nova joint venture também venderá materiais anódicos e catódicos, que durarão 30 vezes mais do que os componentes tradicionais.
Canadá e Quebec estão investindo US$ 60 milhões na Elysis. O governo da província de Quebec terá uma participação acionária de 3,5% na joint venture, com a participação restante dividida igualmente entre a Alcoa e a Rio Tinto.
A Apple está fazendo um investimento de US$ 13 milhões. A empresa ajudou a facilitar a colaboração entre a Alcoa e a Rio Tinto no processo de fundição sem carbono; e a Apple concordou em fornecer suporte técnico aos parceiros da joint venture. Rio Tinto e Alcoa investirão US$ 55 milhões nos próximos três anos no projeto.
A tecnologia protegida por patente, desenvolvida pela Alcoa, está produzindo metal no Alcoa Technical Center, perto de Pittsburgh, nos Estados Unidos, onde o processo opera em diferentes escalas desde 2009.
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