A Vale apresentou seu relatório de desempenho no segundo trimestre de 2009, que, segundo a mineradora, reflete a transição para uma fase de reação à crise financeira global que começa a dar frutos, gerando menor aversão ao risco, redução de custos, e início da recuperação na demanda e preços de minérios e metais.

Apesar da boa performance de vendas de minério de ferro para a China, com novo recorde trimestral, os efeitos da recuperação em outras regiões do mundo ainda não foram se refletiram em suas vendas. Além disso, se por um lado o resultado do 2T09 foi influenciado pelo efeito defasado dos novos preços de minério de ferro, por outro o desempenho dos metais não-ferrosos já começou a capturar alguns dos benefícios da melhoria nos fundamentos de mercado.

A empresa está trabalhando para emergir da recessão global ainda mais forte do que antes. Para isso, conta com portfólio de ativos de classe mundial com baixo custo de produção e sólida posição financeira. Os principais destaques do desempenho da Vale no 2T09 foram:
– Receita operacional de US$ 5,1 bilhões, com redução de 6,2% relativamente aos US$ 5,4 bilhões do 1T09;
– Embarques de minério de ferro e pelotas aumentaram 3,3% vis-à-vis o 1T09;
– Embarques de níquel cresceram 16,8% em relação ao trimestre anterior;
– Lucro operacional, medido pelo EBIT ajustado(a) (lucro antes de juros e impostos), de US$ 976 milhões, 42,1% menor do que 1T09;
– Margem operacional, medida pela margem EBIT ajustado, de 19,7%, contra 31,6% do trimestre anterior.
– Geração de caixa, medida pelo EBITDA ajustado(b) (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização): US$ 1,7 bilhão no 2T09, comparado a US$ 2,3 bilhões no 1T09.
– Lucro líquido de US$ 790 milhões, equivalente a US$ 0,15 por ação diluído, ante US$ 1,363 bilhão no 1T09.
– Investimento – excluindo aquisições – de US$ 2,1 bilhões contra US$ 1,7 bilhão no trimestre anterior.