A Pöyry, multinacional finlandesa de consultoria e serviços de engenharia, reorganizou sua estrutura de operações na América Latina para expandir sua atuação e se aproximar dos clientes da região. Recentemente foi feita a nomeação do executivo Marcelo Cordaro, que dirige a subsidiária brasileira, como responsável pela regional da América Latina, que inclui uma unidade no Peru e em breve um escritório no Chile.
Como parte da nova estrutura no Brasil, nas linhas de negócios, Márcia Mastrocola assume a área de Papel & Celulose, acumulando a diretoria de Engenharia de Processo. Nilson Niero assume a recém-criada divisão de Estudos & Projetos Especiais e a unidade de Mineração & Metalurgia passa a ser liderada por Marcelo Xavier. O executivo também será responsável por liderar o time do escritório de Belo Horizonte (MG), que concentra os projetos relacionados ao setor.
Foi criada também a área de Operações, que abrange as atividades de Engenharia, Gestão de Documentos, Tecnologia da Informação, Gerenciamento de Obras, Suprimentos e Controle de Custos e Planejamento.
As mudanças fazem parte da estratégia global de expandir o mercado além da Europa e aumentar suas atividades na Ásia, América do Norte e América Latina, regiões que têm crescido de forma expressiva. “A Pöyry criou estruturas regionais e decidiu sair de uma linha de negócios focada apenas nos setores de atuação para um foco mais híbrido e regional. Este formato das operações permitirá nos aproximar mais dos clientes e desenvolver mais fortemente os mercados locais”, afirma Marcelo Cordaro.
Crescimento a curto prazo
Até 2012, a subsidiária brasileira, com cerca de 800 colaboradores, focava sua atuação no setor industrial, devido à expressiva participação em papel e celulose. A partir daí, ampliou sua atuação para as áreas de mineração e metalurgia e tem crescido em torno de 30% ano, o que estimula a companhia a traçar planos de expansão nas áreas de químicos e biorrefinaria.
Com um faturamento global de 650 milhões de euros em 2013, a Pöyry espera um aumento significativo da participação da América Latina na receita do grupo para os próximos anos. O setor de papel e celulose continuará em destaque, com previsão de crescimento expressivo na região nos próximos cinco anos, mas a estimativa é que as áreas de mineração, agronegócios e energia também alcancem crescente demanda.
Fonte: Redação MM
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