Pioneira na produção e agregação de valor ao nióbio, atividades socioambientais da CBMM, em Minas Gerais, contemplam ações nas áreas de saúde, educação, cultura, esportes e lazer
Guilherme Arruda
A companhia, que possui reservas estimadas em 829 milhões t, é a maior fornecedora de nióbio do mundo, com 80% do mercado. Em seguida, estão a canadense lamgold, com participação de cerca de 10%, e a Anglo American, com 8%, que possui operação de nióbio em Catalão (GO).
Desde a sua criação, em 1965, a CBMM investe no desenvolvimento do mercado e aplicações de nióbio, principalmente da liga ferro-nióbio, que é extremamente resistente à corrosão e suporta temperaturas extremas. Para isso, dispõe de uma planta moderna, com capacidade de até 150 mil t/ano, e de centros de pesquisas com alta tecnologia.
De acordo com informações da empresa, os investimentos da mineradora em saúde e educação de seus funcionários, bem como nestes setores da administração municipal, têm contribuído de forma significativa para a melhoria da qualidade de vida em Araxá nas últimas três décadas.
Para o fomento das suas necessidades operacionais da mina e da planta, a empresa conta com uma rede de mais de 600 fornecedores locais que fornecem bens e serviços para a unidade. Além disso, realiza aportes constantes no treinamento da mão de obra, já que é um quesito essencial para a fabricação de materiais inovadores.
Na área da saúde, a companhia mantém a Casa do Caminho, que agrega um hospital e um local de atendimento aos idosos, além de diversos centros de saúde comunitário para mulheres e crianças, clínicas de reabilitação para dependentes químicos, entre outros.
A empresa patrocinou a construção e a compra de equipamentos para um centro educativo de última geração que oferece cursos de capacitação profissional à população jovem local, nas áreas de eletroeletrônica, desenho, fundição, metalurgia e conserto de equipamentos industriais. Desde sua fundação em 1982, mais de 3.000 alunos receberam diplomas da unidade do Sesi/Senai, aumentando o potencial por empregos melhores e a disponibilidade de mão-de-obra qualificada no município.
No final do ano passado, a mineradora anunciou o patrocínio para a construção do Centro Cultural da Universidade do Planalto de Araxá (Uniaraxá). O empreendimento, orçado em R$ 25 milhões e que será aberto à comunidade, contará com biblioteca, teatro e espaços de exposição e interação. Também no escopo cultural, a companhia patrocinou a realização do 1º Festival de Música Instrumental, realizada em fevereiro em Araxá.
Fonte: Revista Minérios & Minerales