B&A Mineração investiu cerca de R$ 100 milhões em fábrica com produção a baixo custo

Com objetivo de diminuir as importações de fertilizantes do País e atender o setor agrícola das regiões Norte e Centro-Oeste, a B&A Mineração planeja colocar em operação, ainda este ano, a sua unidade de fosfato em Bonito, no Pará. O empreendimento, que recebeu aportes em torno de R$ 100 milhões, tem capacidade produtiva de 150 mil t por ano.

De acordo com informações da companhia, a rota de produção do fosfato (principal insumo para a fabricação de fertilizantes) é de baixo custo e tem um processo mais simples em função das características do minério encontrado na região, como a facilidade em eliminar água após receber tratamento num alto-forno. A empresa, controlada pelos sócios da BTG Pactual e Roger Agnelli, tem como CEO Eduardo Ledsham, e diretor Roberto Busato Belger, que foi da MbAC Fertilizantes.

Setor mineral exportou US$ 20 bilhões no 1º semestre

A indústria de mineração obteve um superávit comercial de US$ 7,5 bilhões nos primeiros seis meses de 2015, com exportações de US$ 20 bilhões e importações de US$ 12,5 bilhões. Os números foram apresentados pela Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral (SGM) do Ministério de Minas e Energia, e abrangem a mineração (indústria extrativa, sem petróleo e gás) e a indústria da transformação mineral (metálicos, não metálicos e compostos químicos). No mesmo período de 2014, o setor mineral exportou U$ 26 bilhões, 23% a mais do que no primeiro semestre deste ano, resultando em saldo positivo de US$ 12,4 bilhões.

A participação das exportações do setor mineral no total das exportações brasileiras foi de 21% nos primeiros seis meses de 2015 (somente as exportações de minério de ferro foram responsáveis por 7,6% do total das exportações brasileiras nesse período).

As exportações da mineração no primeiro semestre de 2015 totalizaram US$ 9,4 bilhões, queda de 41% em relação ao mesmo período de 2014, atribuída à redução do preço médio do minério de ferro. 77% das exportações da mineração e 36% do setor mineral foram relativas ao minério de ferro no primeiro semestre de 2015.

As importações da mineração totalizaram US$ 3,5 bilhões, redução de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior provocada, principalmente, pela queda das importações de potássio, 21% em volume e 12,3% em valor.

Influenciado pela valorização do dólar, setor de mineração obteve um superávit comercial de US$ 7,5 bilhões nos primeiros seis meses de 2015

No primeiro semestre de 2015, a arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), os royalties da mineração, caiu cerca de 24% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de R$ 912,6 milhões em 2014 para R$ 692,6 neste ano. No período de janeiro a junho de 2015, foram expedidos 4.620 alvarás de pesquisa contra 6.818 no mesmo período do ano anterior, e outorgadas 293 concessões de lavra contra 73 no período anterior.

Cleveland planeja finalizar expansão em Crixás

A australiana Cleveland Mining anunciou que levantou o equivalente a US$ 2 milhões para concluir a expansão do seu complexo de minas de ouro Premier, localizado em Crixás (GO). Os aportes, que foram obtidos, em grande parte, por meio da venda de ouro e pagamentos antecipados de clientes, irão aumentar a capacidade de processamento da unidade de 40 tph para 100 tph. A expansão, que deve ser finalizada em setembro, dará a mineradora uma produção estimada de 40 mil onças de ouro por ano.

O projeto de expansão contemplou a instalação de dois novos britadores (um de mandíbulas e um cônico) e um moinho de bolas. Além disso, a unidade terá um novo circuito de flotação para o tratamento de rejeitos – este sistema será instalado no quarto trimestre. “A expansão da planta permitirá que a nossa operação atinja as metas de produção estipuladas”, afirma David Mendelawitz, diretor da Cleveland Mining. “A expansão da Premier, neste trimestre, contribuirá para uma perspectiva bem positiva em 2016”, completa.

Georadar vaimapear depósitosde Taquari-Vassouras

A Georadar assinou contrato com a Vale Fertilizantes para a realização de serviços de sondagens, ensaios geotécnicos e hidrogeológicos no projeto de extensão do depósito de Taquari- Vassouras (ECTV), a cerca de 40 km ao norte de Aracaju, no Sergipe. Trata-se da única mina subterrânea da Vale no Brasil, em operação desde 1992, e a única produtora de cloreto de potássio no Brasil. A realização do projeto vai permitir um conhecimento técnico e aprofundado da geologia e do potencial dos recursos.

O trabalho, com previsão de início para agosto e com prazo para a realização de 210 dias, contará com uma equipe multidisciplinar de profissionais envolvidos. A Georadar também está negociando com a mineradora a realização de um projeto piloto de geofísica.

Cleveland Mining levantou US$ 2 milhões para concluir a expansão da unidade de Crixás (GO)

Beadell produz cercade 23 mil onçasde ouro no 2º trimestre

A australiana Beadell Resources, que tem como seu principal ativo a mina de Tucano, no Amapá, anunciou que deve fechar o segundo trimestre com, aproximadamente, 23 mil onças de ouro produzidas, sendo 21 mil onças comercializadas. Segundo informações da empresa, a escassez de chuvas nas unidades de exploração impactou positivamente nos índices produtivos da companhia em junho. Houve um aumento de 109% de material movimentado (run of mine – ROM) em relação a maio.

No entanto, um desempenho ainda melhor não foi possível devido ao maior de tempo de processamento do minério no moinho, que resultou no acúmulo de 41.000 t de material de alto grau (1,3 g de ouro por tonelada) no pátio da companhia. Para o ano, a empresa espera atingir a meta de comercializar entre 170 mil e 190 mil onças de ouro em função do aumento de estoque de ROM e boas condições de i

nfraestrutura e frota de equipamentos.

Lupaka inicia projeto de ouro no Peru

A Lupaka Gold Corp iniciou as atividades de lavra de ouro do projeto Invicta, localizado a 120 km de Lima, no Peru. O complexo de mina subterrânea irá processar, inicialmente, 400 t por dia de material por meio de uma planta de testes. Em paralelo, a PLH, empresa especializada, fará a construção da infraestrutura de segurança e ventilação das minas.

Já a Minero Lucero será responsável pelo transporte do minério extraído na mina até a planta de beneficiamento. A empresa também foi contratada para melhorar e sinalizar as vias de acesso da Invicta, que recebem caminhões de capacidade acima de 15 t.

O projeto contém recursos polimetálicos, constituídos principalmente de ouro e cobre e, em menor grau, chumbo, prata e zinco. Conforme divulgado anteriormente, a Lupaka pretende iniciar a produção a uma taxa inicial de 100 t por dia, escalando até 350 t por dia ao longo de 2015.

Nyrstar firma acordode venda de minano Peru

A mineradora Nyrstar, com sede na Suíça, anunciou um acordo de opção de venda (put option) do seu complexo de minas Coricancha, localizado no Peru, com a Great Panther Silver Limited, empresa canadense de exploração mineral com atuação na América Latina. Os termos do contrato envolvem o pagamento de US$ 1,5 milhão no momento da assinatura e um segundo pagamento, do mesmo valor, após um ano.

Até o término do acordo, a Great Panther Silver terá a exclusividade para comprar 100% do controle do complexo de Coricancha por US$ 5 milhões. A canadense poderá realizar ainda atividades de exploração durante o período de opção.

O empreendimento de Coricancha, adquirido pela Nyrstar em 2009, consiste em uma mina subterrânea de polimetálicos, com um processamento diário de 600 t de minério. O depósito inclui ouro, prata, zinco, chumbo e cobre.

Produção peruana de cobre cresce 16,08% e ouro 9,28%

As produções de cobre e ouro do Peru aumentaram 16,08% e 9,28% em maio, respectivamente, em relação ao mesmo mês do ano passado. Um resultado positivo também foi registrado na produção de chumbo, cujo incremento foi 2,35% maior do que o mesmo mês de 2014. Com isso, a produção do setor de mineração peruano aumentou 1,49% em maio, registrando alta pelo terceiro mês consecutivo.

No acumulado do ano (janeiro a maio) houve um crescimento da produção de todos os metais, exceto estanho. O cobre subiu 6,29%, o ouro 7,92%, o zinco 13,19%, a prata 2,84%, o chumbo 18,85 e o ferro 2,27%.

Governo boliviano atende demandasdas cooperativas

Autoridades do governo boliviano disseram que aprovaram as regras do decreto 2398, que diz respeito à dívida de US$ 7 milhões da Federação das Cooperativas de Mineração da Bolívia (Fencomin). Em comum acordo, ficou decidido que a dívida será paga em oito anos. As cooperativas poderão ainda comprar, por seis meses, explosivos com um desconto de 11%. Na próxima reunião serão discutidas medidas que facilitem o acesso aos fundos de financiamento de mineração do governo da Bolívia por parte dos afiliados da Fencomim.

Exportações de minérios representaram 54,2% do volume de produtos exportados pelo Chile em 2014

Projetos no Chilepodem elevar em 65% produção de cobre

De acordo com levantamento do Centro de Estudos de Pesquisa em Mineração da Universidade Católica do Chile, a produção de cobre do país pode atingir 9,5 milhões t por ano, caso alguns ajustes sejam realizados em relação ao fornecimento de água e energia, assim como a recuperação dos preços do metal. Segundo o estudo, esse volume, que representaria um aumento de 65% em relação ao nível de produção atual, pode ser atingido em dez anos.

A pesquisa considera a implementação de todos os projetos de cobre previstos para o país nos próximos dez anos, que superam o valor de US$ 100 bilhões.

Cobre respondepor mais da metadedas exportações chilenas

As exportações de minérios representaram 54,2% do volume de produtos exportados pelo Chile em 2014, totalizando US$ 41,04 bilhões. De acordo com informações da Diretoria-geral de Relações Econômicas Internacionais do Chile (Dirección General de Relaciones Económicas Internacionales – Direcon), o cobre foi o principal item vendido ao mercado externo, com 50% do total.

A Direcon disse ainda que o resultado do setor de mineração no ano passado foi impactado pela desvalorização dos preços e diminuição das demandas das principais commodities metálicas, acarretando na redução das exportações de cobre em 5,4%. No entanto, os analistas preveem um cenário positivo no médio prazo, já que o crescimento médio na demanda das commodities minerais foi de 5% ao ano no período de 2009 a 2014.

Paraíba terá nova produção de cimento este ano

O Grupo Ricardo Brennand espera iniciar as operações da sua nova fábrica de cimento, localizada em Pitimbu (PB), até o final do terceiro trimestre. A unidade, que tem o layout da planta de Sete Lagoas (MG), prossegue com a instalação de máquinas e equipamentos que se caracterizam pelo baixo consumo de energia, como moinhos, fornos, britadores e filtros.

A unidade tem capacidade produtiva de 3.000 t/dia de clínquer e 1,5 milhão t/ano de cimento. O insumo, que leva a marca Cimento Nacional, será comercializado nos estados do Nordeste.

Além de cimentos, o grupo Brennand, com sede em Recife (PE), atua nos segmentos de cerâmicas, azulejos, vidro, construção imobiliária e geração de energia elétrica. A unidade de Sete Lagoas envolve jazidas para a exploração de calcário e argila, matérias-primas usadas na fabricação de cimento, e uma unidade industrial estabelecida às margens da BR 040, o que facilita o escoamento da produção.

Reforma dos fornosem Barro Altoserá antecipadapara outubro

A mineradora Anglo American concluiu, antes do previsto, a reforma de um dos fornos elétricos (linha 2) em sua operação de níquel no município de Barro Alto (GO). Após a reforma, o forno opera agora na capacidade nominal de produção (rendimento de 1,2 milhão t por ano para cada forno). Com isso, o início da reforma do outro forno elétrico (linha 1) pôde ser adiantado, dada a conclusão bem sucedida da linha 2. A conclus&

atilde;o total da obra, que permitirá uma produção média de aproximadamente 18 mil t de níquel por forno ao longo da primeira década, está prevista para outubro de 2015.