Como é de se imaginar, a detonação de rochas não é uma tarefa simples e que pode ser realizada por qualquer pessoa, muito menos na mineração. Considerada maior fornecedora mundial de explosivos comerciais e sistemas de detonação para o mercado de mineração, a Orica Brasil, conduziu uma palestra durante a Expo & Congresso Brasileiro de Mineração 2023 (EXPOSIBRAM), realizada em Belém, recentemente, voltada não somente para a segurança, que é fundamental para esta atividade, mas também pela redução de custos e menor impacto ambiental.

Com o tema “Criando valor além da detonação”, o Lead Digital Solutions, Stefan Silva, foi quem ministrou a apresentação mostrando soluções que garantam resultados na produção com segurança e otimização de recursos. Stefan falou das limitações do fluxo de trabalho e da importância de uma visão estimada do maciço rochoso para a operação. “Primeiramente, é preciso aumentar o conhecimento sobre o corpo mineral coletando dados com os sensores. A partir do momento que você conhece o maciço rochoso, você tem otimização da sua carga de explosivos, e consegue identificar a profundidade da rocha antes da detonação”, explica.

Durante a palestra, Stefan destacou algumas soluções da Orica para auxiliar na visão antecipada do maciço rochoso, que é o “Rhino”, primeiro sensor da indústria para caracterizar a rocha com base na resistência à compressão uniaxial (UCS), e o Simulador de Extração Integrada (IES), que é um software que simula a otimização de toda a mina para avaliar rapidamente cenários restritos, fornecendo um gêmeo digital em recursos de uma planta de processamento.

Com unidades em Lorena e São José dos Campos (SP)  e em Belo Horizonte (MG), no Brasil, a Orica foi fundada em 1874 na Austrália e atende clientes em mais de 100 países. A empresa está listada na Bolsa de Valores da Austrália (ASX ORI).

Sustentabilidade

Em julho, a Orica anunciou a conclusão de seu projeto de descarbonização da Ilha Kooragang em Newcastle, em suas três fábricas de ácido nítrico no local, que reduziram as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) em pelo menos 98 por cento. Isto equivale a 48% das emissões totais de GEE do local e 11% de todas as emissões de processos da indústria química em toda a Austrália.