VM330 6×4 com PBT de 32 t é equipado com a caixa de câmbio eletrônica I-Shift, que impede a troca de marcha com a rotação incorreta
Volvo lança o VM com PBT de 32 t, voltado para segmento off-road
A Volvo lançou o VM com PBT de 32 t, ou seja, 5,3 t a mais de capacidade de carga que a versão anterior, visando atender à uma demanda específica: o segmento de caminhões que atuam em trabalhos de mineração, terraplenagem, leve e construção. Equipado com o tradicional motor de 330cv e uma configuração de eixos 6×4, é também o caminhão mais leve em sua categoria, com uma tara que permite maior capacidade de carga útil. É bem mais leve que seus concorrentes: de 275 a 1050 kg.
“Desenvolvido e produzido na fábrica latino-americana de Curitiba, o VM conquistou o transportador por seu baixo consumo de combustível e grande disponibilidade em várias aplicações. Agora, estamos ampliando ainda mais nossa oferta”, ressalta Nilton Roeder, diretor de Estratégia, Desenvolvimento de Negócios e Suporte a Vendas de Caminhões do Grupo Volvo América Latina. “É um setor que precisa de caminhões com capacidade de carga intermediária e adequada a aplicações onde a intensidade e a severidade não exigem veículos de maior potência”, complementa Álvaro Menoncin, gerente de Engenharia de Vendas da Volvo América Latina.
Reforço na suspensão
A Volvo promoveu uma série de inovações para aumentar em 20% a capacidade de carga do novo VM. O caminhão recebeu, por exemplo, alterações e reforços nas suspensões e eixos dianteiro de viga reta e traseiros com redução nos cubos. “Ousamos dizer que é o melhor veículo em sua classe”, declara Bernardo Fedalto, diretor de Caminhões Volvo no Brasil.
O eixo dianteiro, que na versão anterior, suportava 6,7 t, agora está preparado para 8 t. Os eixos traseiros, que antes eram projetados para 20 t, no veículo novo suportam 24 t. No total, são 5,3 t a mais de capacidade de carga. Os eixos traseiros têm também redução nos cubos e vêm de fábrica com bloqueio de diferencial entre rodas e entre eixos. Esta condição confere ao transportador um conjunto mais robusto e com maior durabilidade.
“É o caminhão com o maior PBT técnico em sua categoria”, afirma Francisco Mendonça, gerente de Caminhões Volvo no Brasil. A suspensão dianteira é dimensionada para 8 t. Tem molas parabólicas de alta capacidade, amortecedores de dupla ação e barra estabilizadora.
Freios mais duráveis
Já a suspensão traseira é composta de feixe de molas semielípticas e projetada para suportar 24 toneladas. É mais robusta e proporciona manutenção simplificada, pois, em caso de necessidade, é possível trocar apenas uma das lâminas.
Outra característica importante do VM fora de estrada são os freios a tambor Z came, os mesmos do FMX. Eles oferecem inúmeras vantagens, principalmente maior durabilidade das lonas e maior capacidade de frenagem, além de mais segurança na operação. Já os cilindros de freios traseiros foram montados sobre os eixos, posição que garante maior segurança para os componentes, protegendo-os de eventuais danos causados por obstáculos no solo. O vão livre maior na área sob os eixos também permite uma operação mais segura em estradas sem asfalto. “Tudo foi pensado para proporcionar maior disponibilidade do veículo e, por consequência, mais produtividade do caminhão e maior rentabilidade para a operação”, destaca Menoncin.
Com um balanço traseiro curto, que facilita a implementação de caçambas basculantes, o novo VM tem ainda inúmeras opções de tomadas de força, uma tela de proteção do radiador reforçada, protetor de cárter de série e lanternas traseiras em LED, entre uma série de outros atributos.
Caixa de câmbio eletrônica
O caminhão possui computador de bordo para facilitar a operação
O VM330 6×4 com PBT de 32 t é equipado com a caixa de câmbio eletrônica I-Shift. “É a mesma transmissão que equipa o FH e o FMX, os caminhões extrapesados da Volvo”, afirma Fedalto. A I-Shift está presente em quase 100% dos caminhões FH e FMX que saem da linha de produção e está fazendo sucesso também na linha VM. “Em apenas três anos, a caixa eletrônica já alcança cerca de 80% da produção do VM”, explica Mendonça.
A caixa eletrônica Volvo tem embreagem, mas não tem pedal. O motorista não precisa fazer nenhum esforço e não se preocupa em trocar as marchas. No modo automático, por exemplo, é só acelerar e frear. O grande número de marchas à disposição (12 marchas) é indicado no display do computador de bordo. Com ele, o motorista pode se situar melhor durante a condução do caminhão e ainda monitorar em que marcha está naquele momento e quais são as outras disponíveis, tanto para baixo como para cima. “E o motorista também pode escolher o modo de condução: econômico, quando está em velocidade de cruzeiro, ou de potência, quando, por exemplo, está trafegando por um trecho bastante íngreme”, explica Ricardo Tomasi, engenheiro de Vendas da Volvo no Brasil.
A caixa I-Shift tem uma característica muito importante para a operação de transporte: o sistema inibidor de trocas indevidas, que impede a troca de marcha caso a rotação do motor não seja a mais adequada num determinado momento. Um dos atributos desta tecnologia é que seu sistema eletrônico registra as condições de condução e o peso bruto do veículo antes de selecionar a marcha inicial mais adequada.
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