A empresa também registrou diminuição do seu custo operacional para US$ 723, uma redução de US$ 28 por onça em relação ao ano anterior. Já o custo total de produção em 2013 foi de US$ 1.056 por onça de ouro produzida, uma queda de US$ 149 por onça em relação a 2012.
Após mudanças no capital de giro, o fluxo de caixa das atividades operacionais foi de US$ 17,3 milhões – antes das alterações no capital de giro, foi de $23,1 milhões (US$ 0,22 por ação), representando um decréscimo de US$ 8,4 milhões (US$ 0,08 por ação) em relação ao ano anterior. Quanto ao lucro líquido houve uma baixa de US$ 11,2 milhões (US$ 0,11 por ação) para US$ 7,8 milhões (US$ 0,07 por ação) em 12 meses.
De acordo com a Luna, a primeira fase de expansão na mina de ouro Aurizona continua progredindo conforme o orçamento divulgado em 28 de fevereiro de 2014 e o comissionamento dessa etapa está previsto para o segundo semestre deste ano.
Os trabalhos de engenharia para a expansão do projeto (incluindo a engenharia de detalhamento local) estavam 97% concluídos, a de contratos de suprimentos chegaram a 78% finalizados e a de construção atingiu 48%. As despesas restantes dessa fase de expansão em Aurizona estão estimadas em US$ 12,5 milhões ao longo de 2014.
Para 2014, a mineradora canadense prevê que a produção alcance de 85 mil a 95 mil onças de ouro. Este meta baseia-se em um plano de mina concebida para alimentar a planta existente com minério saprolítico, que independe de atualizações de expansão da planta para atingir as metas de produção.
De acordo com a Luna, o custo de produção médio deve ficar entre US$ 690 a US$ 740 por onça de ouro. Considerando todos os custos para sustentar a produção, o valor passará de US$ 800 para US$ 900 por onça de ouro.
Outros dados
A empresa divulgou uma atualização do relatório técnico NI 43-101 (datado de 29 de abril de 2013), que indica reservas provadas e prováveis para o depósito Piaba de 2,36 milhões de onças, o que representa um aumento de 222 % ao comparado com a declaração de reserva de julho de 2010. Já os recursos medidos e indicados totalizam agora 3,63 milhões de onças e os recursos inferidos, 1,04 milhões de onças.
A companhia firmou uma linha de crédito garantida e rotativa de US$ 30 milhões com o Société Générale e oMizuho Corporate Bank e assinou um contrato de dívida subordinada US$ 10 milhões com a Sandstorm Gold Ltd, com o objetivo de fornecer capital de giro adicional durante a Fase I de Expansão da Aurizona.
Durante 2013, o cronograma de produção foi revisado abaixo das expectativas iniciais da companhia, principalmente devido a decisões de diminuir as atividades de mineração de resíduos e da Fase I de Expansão no meio do ano, resultado tanto do rápido declínio no preço do ouro quanto da seca que ocorreu no primeiro trimestre e que resultou em significativa e inesperada redução no fluxo de caixa operacional. A meta é priorizar a gestão de saldo de caixa e balanço e avançar as atividades de mineração de resíduos e da Fase I de Expansão em um ritmo mais lento.
Devido ao impacto negativo da seca do ano passado, o gerenciamento dos recursos hídricos foi a principal prioridade de 2013, tendo a companhia aumentado suas instalações de armazenamento de água para mitigar os impactos futuros de qualquer seca, bem como fornecido mais capacidade hídrica em caso de chuvas excessivas durante a estação chuvosa de 2014. Até o final de fevereiro deste ano, a mineradora contava com aproximadamente sete meses de água armazenada, já que a chuvas nos dois primeiros meses do ano ficaram acima das médias sazonais.
O estudo de preliminar de viabilidade de Fase II deve ser concluído no segundo semestre de 2014. A avaliação é de que a produção de ouro em Aurizona possa chegar entre 200.000 e 300.000 onças por ano. Prevê-se ainda a necessidade de um investimento de capital adicional e sustentado para manter uma vida útil mínima de minha média de 135.000 onças de produção de ouro por ano.