A Usiminas, líder no mercado interno de aços planos, registrou lucro líquido de R$ 129 milhões no 2T14, revertendo o prejuízo de R$ 22 milhões no mesmo período do ano passado. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu o patamar de R$ 549 milhões, aumento de 24% em relação ao 2T13.
No 2T14 foram comercializados 1,5 milhão de t de aço, queda de 7% em relação ao mesmo período do ano passado, mas aumento de 1% em relação ao 1T14. Especificamente no mercado interno, foi vendida 1,2 milhão de t, redução de 13% em relação ao 2T13 e de 3% em relação ao 1T14. A performance é consequência do desaquecimento da atividade industrial brasileira no período, com impacto nos setores consumidores de aços planos. Já as exportações foram de 220 mil t, crescimento de 53% frente ao 2T13 e aumento de 30% frente ao 1T14.
De acordo o presidente da Usiminas, Julián Eguren, a Companhia está consolidando cada vez mais uma cultura de disciplina de custos, gestão da produtividade e busca por eficiência operacional. “Mesmo em um cenário de baixo crescimento econômico e demanda por aço influenciando o volume vendido, obtivemos resultados melhores do que o mesmo período de 2013. Isso é fruto de um trabalho rigoroso de controle de custos e de despesas gerais e administrativas, que tem sido desenvolvido continuamente por toda a equipe Usiminas”, analisa.
Ainda de acordo com Julián, em 2014 o grupo Usiminas avança mais fortalecido e resistente às instabilidades econômicas e de mercado. “A Companhia está em outro patamar de eficiência e lucratividade em relação ao que tinha há dois anos. E isso nos motiva a superar os atuais desafios do mercado olhando para frente, de posse de uma agenda de melhoria contínua”, finaliza.
No 2T14, a produção de aço bruto das usinas de Ipatinga (MG) e de Cubatão (SP) foi de 1,6 milhão de t, redução de 9% quando comparada ao mesmo período do ano passado. Os investimentos no período totalizaram R$ 261 milhões, focados na atualização tecnológica das plantas e na modernização da Coqueria II, na Usina de Ipatinga. Do total dos investimentos no trimestre, foram aplicados 86% na siderurgia, 11% na mineração, 2% na transformação do aço e 1% em bens de capital.
Fonte: Redação MM