Com investimento de R$ 555 milhões, a implantação da mina está com 45% das obras finalizadas
Com início de operação previsto para dia 9 novembro deste ano e produção estimada em 5,1 mil t de vanádio por ano, a Vanádio de Maracás realizou em 21 de fevereiro o lançamento da sua pedra fundamental. O evento contou com a presença do CEO da Largo Resources (sócia majoritária da empresa), Mark Brennan; do diretor-executivo da Vanádio de Maracás, Kurt Menchen; do governador da Bahia Jaques Wagner e demais autoridades locais.
Classificando a reserva local como a melhor mina de vanádio do mundo, Kurt Menchen explicou durante a cerimônia que a combinação de alto teor do minério e baixo nível de contaminação resulta em um custo de produção reduzido e consequentemente elevada competitividade. “Se acontecer uma crise mundial de vanádio, a mina de Maracás será a única operação que funcionará normalmente”, destacou.
O governador contextualizou o investimento de R$ 555 milhões (dividido entre acionistas da Largo Resources e um financiamento do BNDES) da Vanádio de Maracás no atual cenário da mineração baiana, afirmando que cerca de R$ 5 bilhões foram atraídos para o Estado nos últimos anos.
Após a cerimônia, foi realizada uma visita ao empreendimento, que reuniu representantes da Largo Resources, da Vanádio de Maracás e de diretores do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). Detalhes do projeto, planejamento da operação e também o ponto onde o vanádio foi descoberto pela CBPM na década de 1970 foram apresentados.
Com 45% das obras finalizadas, a empresa vai gerar 1.200 empregos diretos e 8000 vagas indiretas no pico das obras de implantação, priorizando a mão de obra local. Quando entrar em operação, 400 empregos diretos serão gerados, com cerca de 3000 mil oportunidades indiretas.
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