O governo federal estuda a possibilidade de implantação de Zonas de Processamento e Transformação Mineral nas áreas de intensa atividade mineral, para induzir a criação de polos estratégicos para o desenvolvimento equilibrado do território. O Ministério de Minas e Energia, por meio da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, concluiu em dezembro os estudos sobre a viabilidade deimplantação de Zonas de Processamento e Transformação Mineral (ZPTMs) em dez áreas potenciais. O objetivo da iniciativa é promover o desenvolvimento regional, agregando valor e estimulando o adensamento de cadeias produtivas de base mineral.
Das dez regiões estudadas, cinco delas foram escolhidas para elaborar o modelo de implantação das ZPTMs. São elas: Área Sul de Santa Catarina; Área do Alto Paraopeba /Minas Gerais; Área de Cachoeiro de Itapemirim e Nova Venécia/Espírito Santo; Área Catalão/Goiás e Araxá-Uberaba/Minas Gerais; e Área de Carajás/Pará. O próximo passo do trabalho foi testar o modelo de implantação em área piloto, escolhida como sendo a da Catalão/Goiás e Araxá-Uberaba/Minas Gerais. Finalmente, o estudo conclui com a proposição de um modelo geral de implantação de ZPTMs.
De acordo com informações do Ministério de Minas e Energia, os estudos estão alinhados com as diretrizes e metas do Plano Nacional de Mineração 2030, que objetiva aprimorar um novo modelo de desenvolvimento de regiões mineradoras.
Fonte: Redação MM