As empresas do grupo Hydro – Mineração Paragominas, Alunorte e Albras – assinaram convênios com a Universidade Federal do Pará (UFPA) para realização de pesquisas que promovam melhorias nas operações, em Barcarena e Paragominas, e desenvolvimento das comunidades dessas regiões. O próximo passo será um workshop entre profissionais da empresa e pesquisadores da universidade para a definição das linhas de estudos.

O diretor de Sustentabilidade da Hydro, Domingos Campos, afirmou que os convênios com a UFPA representam ao grupo um leque de oportunidades para pesquisas e desenvolvimento de tecnologias. “Uma empresa como a nossa não pode prescindir do suporte da academia. Somente com a reunião de todos os integrantes da sociedade – governo, sociedade civil, academia e empresas – é que podemos ter operações sustentáveis e duradouras no Pará”, enfatizou.

Para o reitor Emanuel Tourinho, o convênio com a Hydro, estabelece um ambiente de colaboração entre a universidade e o setor industrial. “Nós temos na UFPA uma estrutura de produção do conhecimento sobre a realidade da Amazônia muito valiosa e que é indispensável para alavancar a produção do Estado. É importante integrar as duas perspectivas – tecnológica e social – para que esta produção gere ao mesmo tempo riqueza e renda, e uma condição de vida aos povos da Amazônia, que garanta a eles a cidadania e o acesso aos direitos fundamentais”, afirmou.

A expectativa do reitor é ampliar a interação entre a Universidade e as indústrias instaladas no Pará. “Sabemos da importância do trabalho da Hydro no Estado, por isso é valiosa essa parceria. Queremos que o conhecimento produzido pelos pesquisadores paraenses possa ser incorporado aos processos de decisão sobre investimentos no Estado, de modo a superar os nossos índices de desenvolvimento“, acrescentou Emanuel Tourinho.

A Hydro e a UFPA já são parceiras desde 2013 no Consórcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil-Noruega (BRC), em Paragominas, que também integra a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), a Universidade de Oslo (UiO) e o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG).
O Consórcio busca alcançar o nível mais alto de desenvolvimento em reabilitação ecológica e ambiental, a partir da ciência, além de fomentar a educação e pesquisa. Cerca de 100 profissionais estão envolvidos em todos os programas de pesquisa do Consórcio. O BRC já implementou diversos estudos inéditos, como de algas e crustáceos, entre outros.