Chuquicamata é a maior mina de cobre a céu aberto do mundo. Ela fica localizada na região do deserto de Atacama, no norte do Chile, com cava na altitude de 1.841 m acima do nível do mar. A mina é explorada pela estatal Codelco.
 
A mina tem uma forma elíptica, com uma área de 800 ha. Possui uma dimensão aproximada de 4,5 km de comprimento, 3,5 km de largura e 1 km de profundidade.
 
 
Ele começou a produção de cobre em escala industrial em 1915. Porém, vestígios históricos apontam que originalmente a exploração da área se deu pelos povos indígenas da região há mais de 500 anos. Com ferramentas rústicas, eles extraíam o cobre e o fundiam as margens do rio Salado, há alguns quilômetros dali. A explicação disso, segundo historiadores, é a proximidade do rio com uma rota de comércio Inca.
 
 
Uma empresa americana foi a primeira explorar o cobre em grande escala na região, no início do século XX. Em 1971, com a nacionalização das minas de cobre no Chile, a estatalCodelco assumiu a administração do complexo.
 
 
A Coldeco utiliza métodos convencionais de mineração a céu aberto em Chuquicamata. Após desmonte com explosivos, caminhões são carregados por escavadeiras, para alimentar a britagem. Transportadores
de correia levam o minério para a etapa de moagem. O processo segue com o refino do concretado e a fundição de catodos.
 
 
Uma mina subterrânea está sendo desenvolvida para acessar o minério situado abaixo da atual mina a céu aberto. Programada para entrar em operação em 2019, será composta por quatro níveis de produção, um túnel de acesso principal de 7,5 km, cinco rampas de de ventilação e dois poços.
 
 
Os túneis aprofundarão a mina em quase 787 m até o final da produção prevista hoje para 2060. A mina subterrânea será desenvolvida com um custo estimado de US$ 4,2 bilhões e produzirá cerca de 140 mil t de minério por dia. É esperado que a mina ampliada produza 366 mil t de cobre e 18 mil t de molibdênio fino por ano.