O Brasil é o país onde se cobra da atividade mineral a carga tributária mais elevada em relação a outros países mineiros, segundo uma pesquisa encomendada pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) à Ernst & Young, empresa de consultoria de São Paulo.
O estudo comparou a carga tributária global brasileira com a de 20 outros países concorrentes em um total de 12 tipos de minérios e detectou que a previsão do mercado é que chegue a 37% do PIB nacional, em 2007. Os dados recolhidos pela pesquisa indicam que o Brasil é campeão às avessas em oito dessas substâncias, vice-campeão em três, e quarto lugar em outras quatro. Entre os campeões, os destaques seriam Potássio (24,74%), Cobre (23,24%), Zinco (23,24%), Ferro (23,24%), Níquel (23,24%) e Ouro (21,74%), comparou o presidente da entidade, Paulo Camillo Penna. Ao contribuir para aumentar custos, a carga tributária que incide hoje sobre o setor não só estimula a alta no preço dos produtos finais ofertados à população, já que quase todos possuem minérios na sua composição, como “induz a uma exploração acelerada das reservas minerais, para compensar a perda de lucratividade por meio de um volume de vendas maior”.
Fonte: Padrão
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