Marcos Hillal, líder de automação industrial da ABB para segmentos vários segmentos industriais, avalia que o setor de mineração tem muito ainda a fazer no que tange à transformação digital. Uma das principais delas é conectar as “ilhas” com tecnologia implementada.
“Os sistemas na mineração são desconectados. É preciso conectar as ilhas”, afirma Marcos. Essas chamadas ilhas seriam as áreas da mina e da planta que contam com alguma solução tecnológica e de automação, mas não conversam entre si. Há ainda os setores sem nenhum avanço na área.
O profissional da ABB avalia que no desenvolvimento das novas plantas de mineração a adoção da automação e tecnologia têm sido maior, mas nas existentes há ainda muitas resistências.
Ele explica que o processo de transformação digital exige que se crie primeiro uma base de automação, para depois centralizar e conectar as ilhas. “Isso terá que ser feito de qualquer maneira”, diz.
As tecnologias desse novo ecossistema nas empresas – ou também chamadas no conjunto de 4ª Revolução Industrial, envolve uma série de itens, como Internet das Coisas (IoT), aplicações móveis, sistemas de automação, operações remotas, robótica, instrumentação, segurança da informação, indústria 4.0, big data etc.
O líder de automação explica que hoje mais da metade das vendas da ABB tem sido de software e dispositivos digitalmente habilitados, seguindo a tendência de implantação tecnológica extensivas nas empresas. Porém, Marcos vê campo imenso ainda para crescer na indústria toda essa nova tendência.
Recentemente, a ABB lançou o sistema Ability onde integra mais de 200 soluções para atender essas novas demandas, envolvendo itens de automação, aparelhos, sensores, softwares, hardwares etc. “É um ecossistema capaz de integrar as empresas à nova realidade”, define.
(Augusto Diniz)
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