As unidades da Hydro de produção da alumina e de metal primário celebram aniversário, esta semana. A maior refinaria de alumina do mundo fora da China, a Alunorte, faz 25 anos. E no sábado passado (24/10), uma das maiores produtoras do metal das Américas, a Albras, completa aos 35 anos. As histórias das duas empresas dialogam com o desenvolvimento do Pará, sobretudo por terem atraído investimentos e profissionais para região de Barcarena, município onde estão localizadas.
Atualmente, a Albras possui 1.280 empregados próprios, sendo que 84% são paraenses. Além disso, mais de 50% dos cargos de liderança são ocupados por pessoas nascidas no Pará. “A Albras é uma empresa consolidada, que tem participado do desenvolvimento do Pará e do município de Barcarena ao longo de sua trajetória. Estamos buscando sempre as tecnologias e inovações disponíveis para termos uma operação que seja referência na cadeia do alumínio. O alumínio de alta pureza que produzimos em Barcarena abastece mercados exigentes dentro e fora do Brasil”, afirma João Batista Menezes, presidente da Albras.
Ele acrescenta que as equipes da empresa sempre encaram os desafios postos pela operação. “Nossos empregados se dedicam a executar as melhorias no processo industrial, todos os dias, para entregarmos um produto de qualidade, com segurança, respeito ao meio ambiente e às pessoas”, reforça.
A história da Alunorte também é marcada pela presença dos paraenses que contribuem diariamente aos resultados da empresa. A refinaria conta com 2.220 empregados próprios, sendo que o percentual de paraenses é 83% do total e quase 60% deles lideram equipes. Com a soma da mão-de-obra direta das duas empresas, são 3.500 empregos na região de Barcarena. “Tenho orgulho de ser uma das lideranças da Alunorte, uma refinaria que se renova continuamente para ter uma produção eficiente e segura para todos. Temos a sustentabilidade como prioridade, investimos em tecnologias avançadas e em iniciativas que tornam nossas operações mais responsáveis e ainda mais seguras”, afirma Michel Lisboa, diretor industrial da Alunorte.
Ao longo dos 25 anos, segundo ele, a Alunorte investiu em diversas ações para ser um melhor vizinho e para crescer junto com as comunidades de Barcarena. “Desta forma, estamos preparados para o momento, com um mercado qualificado, exigente e onde a nossa refinaria de alumina é uma referência”, ressalta.
Investimentos – De 1995 até hoje, a Alunorte já realizou três grandes expansões que ampliaram a sua produção até chegar em 6,3 milhões de toneladas de alumina por ano, ou 7% do que é produzido no mundo. Com sete linhas de produção, a Alunorte fornece 14% de sua alumina para Albras e 86% para clientes na Noruega, Canadá, Qatar, Estados Unidos e Japão. Parte da alumina também é destinada à fabricação de materiais refratários, tratamento de água, produtos abrasivos, para polimento e velas de ignição.
Já o alumínio fabricado pela Albras é comercializado, ainda em forma líquida, a um cliente de Barcarena, que o utiliza na produção de cabos, garantindo a verticalização do metal no Pará. Cerca de 70% da produção da Albras é fornecida ao mercado interno. Além disso, a empresa destina lingotes de alumínio ao mercado externo. São duas linhas de alta pureza, o P0610 e o P1015, e o portfólio tradicional, com o P1020. Em 2019, também foi lançada uma linha de liga denominada PFA (Primary Foundry Alloy ou Liga de Metal Primário, em português) com 7% a 11% de adição de silício para atender a indústria automotiva.
Esses produtos trazem ainda resultados positivos para a balança comercial e o PIB industrial do Pará. Em 2019, a Albras contribuiu financeiramente com R$ 8,8 milhões aos cofres públicos estaduais e R$ 6,9 milhões aos municipais em recolhimento de impostos. Já a Alunorte destinou R$ 1,5 milhão aos cofres públicos estaduais e R$ 25,2 milhões aos municipais. Outra contribuição importante é com a aquisição de produtos e serviços, que, no ano passado, totalizaram R$ 3,7 bilhões apenas no Pará, representando mais de 60% das compras da Hydro.
Últimos Comentários