Etapa de operação do empreendimento, que representa um investimento de mais de R$ 700 milhões, deve ter início em 2018

Mais de 650 pessoas participaram, em 23 de fevereiro, da Amarillo Mineração do Brasil Ltda., no Salão Paroquial. Conduzido pela equipe da Secima (Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos), o evento contou com duas apresentações, uma institucional e outra referente ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), conteúdos fundamentais no processo de licenciamento preliminar de empreendimentos.

Atentos às informações fornecidas, os convidados tiveram a oportunidade de ter suas dúvidas esclarecidas por profissionais da Amarillo e das consultorias DBO Engenharia Ambiental e Integratio Mediação Social e Sustentabilidade. O debate foi marcado por uma intensa interação, cumprindo a função de tornar o projeto conhecido em seus detalhes.

“A Audiência Pública atingiu o seu objetivo de levar informação para os mais diversos públicos, entre autoridades, membros da igreja católica e evangélica, empresários, servidores públicos, representantes dos sindicatos e moradores de Fiicolândia, Caxias e Amarolândia. A interação constante e o número de pessoas que conseguimos atrair demonstram o interesse da população pelo projeto Mara Rosa (Mina de Posse)”, ressalta Arão Portugal, diretor de Estratégia da Amarillo.

Durante o evento, profissionais da companhia e consultorias enfatizaram que, para a definição da área de implantação do empreendimento, levou-se em consideração os fatores ambientais, técnicos e econômicos, como áreas já utilizadas pelas atividades de mineração, locais com declividades menos acentuadas, menor distância entre as estruturas e vias de acessos existentes.

Entre as medidas a serem tomadas pela Amarillo nas fases de planejamento, implantação e funcionamento do empreendimento, estão o monitoramento de ruídos, vibrações e emissões atmosféricas; o tratamento dos efluentes, drenagem pluvial, monitoramento da qualidade da água (superficial e subterrânea); a disposição, triagem e destinação corretas dos resíduos; o controle dos efluentes líquidos domésticos e industriais; o aproveitamento econômico da vegetação suprimida, recuperação vegetal das áreas e conservação das Áreas de Preservação Permanente (APPs); o monitoramento, resgate e manejo da fauna, conservação das APPs e sensibilização ambiental; além da qualificação e contratação de mão de obra local, educação ambiental e comunicação social.

“A Audiência Pública foi de extrema importância para que os moradores tivessem suas dúvidas esclarecidas sobre os impactos e benefícios resultantes da implementação do projeto. Temos a certeza de que a empresa contribuíra de forma significativa para o desenvolvimento socioeconômico de Mara Rosa”, disse Vanda Maria Boaventura, jornalista e ambientalista.

O projeto Mara Rosa (Mina de Posse) representará um investimento de mais de R$ 700 milhões. Durante o período de construção de suas instalações, previsto para o terceiro trimestre de 2016, irá gerar aproximadamente 830 empregos diretos e 2 mil indiretos. Na etapa de operação, que deve ter início em 2018, espera-se a criação de 400 empregos diretos e 1,6 mil indiretos. A vida útil da mina está estimada em sete anos, período que pode ser ampliado com a continuidade da pesquisa mineral.

Fonte: Redação MM