A Vale anunciou desempenho financeiro marcado por melhorias em quase todos os indicadores no terceiro trimestre de 2013 (3T13), na comparação trimestral e anual. A receita operacional foi de US$ 12,9 bilhões, o lucro operacional atingiu US$ 4,8 bilhões, a margem operacional alcançou 37,7%, o EBITDA ajustado foi de US$ 5,9 bilhõese o lucro básico, US$ 3,7 bilhões.

A recuperação nos embarques de minério de ferro e pelotas, e seus preços mais elevados foram os principais responsáveis pelo resultado alcançado no 3T13. O custo operacional do minério de ferro – mina, planta, ferrovia e porto apósroyalties– caiu para US$ 22,10 por t métrica em relação ao custo de US$ 24,15 no 2T13.

Foram entregues recentemente dois novos projetos que aumentarão a capacidade de logística e processamento de minério de ferro: Carajás CLN 150, ampliação da capacidade logística do Sistema Norte e Adicional 40 Mtpa, planta de processamento a seco em Carajás que visa reduzir custos operacionais e aumentar a produtividade.

O foco na eficiência de capital implica a extração do máximo de valor dos ativos existentes, competição interna mais acirrada para financiamento de projetos e o desinvestimento de ativosnon-core. No dia 18 de setembro a companhia anunciou a venda de 35,9% do capital total da VLI – empresa de logística integrada de carga geral controlada pela Vale – por R$ 2,7 bilhões. Além disso, a venda de uma parcela adicional de 26% do capital da VLI está em andamento, reduzindo a participação da Vale para menos de 40%. O desinvestimento de ativosnon-corepermite a extração de valor não precificado nas ações e realocação de capital.

Indicadores da atividade econômica estão sinalizando aceleração no ciclo de produção industrial. Dessa maneira, a empresa prevê que no 4T13 a produção industrial apresentará sua maior expansão desde o início de 2012.

Fonte: Revista Minérios & Minerales