Zimi Meka, CEO do Grupo Ausenco, e os conselheiros da empresa realizaram no Brasil a primeira reunião fora do território australiano, o que demonstra a importância do mercado brasileiro. O grupo tem forte presença no Brasil, com escritório em Belo Horizonte, incluindo a PSI – Pipeline Systems Incorporated, especializada em sistemas de minerodutos de longa distância; a Sandwell, dedicada a engenharia de portos e manuseio de materiais a granel; a Ausenco Minerals, especializada em engenharia de processo mineral, projeto e suprimentos, além do gerenciamento de construção; e a Vector, reconhecida pela consultoria em geotecnia, meio ambiente e projetos de pilhas e barragens.
O grupo que tem sua matriz na Austrália opera desde 1991 e originalmente era especializado em engenharia de plantas de processamento mineral, oferecendo desde a execução de estudos de viabilidade, projetos conceituais e executivos, até o gerenciamento de implantação e assistência à operação das plantas. Em 2008, a Ausenco adquiriu o controle da Vector, PSI e Sandwell, formando assim um grupo de presença global na área de recursos e energia para todas as fases de projeto.
Zime Meka acredita que há amplo potencial de crescimento no Brasil pelo fato do grupo reunir amplo espectro de competências especialmente significativas no cenário atual de crise global no mercado de metais e minerais. É o caso do transporte a longas distâncias via mineroduto e complexos portuários dedicados, que podem representar significativos ganhos com redução de custos operacionais a longo prazo.
A PSI tem em seu acervo técnico o mineroduto de 245 km da mina de bauxita de Paragominas, da Vale, no Pará, que foi comissionado em 2007 e transporta hoje 11,8 milhões t/ano de material. É o primeiro e único duto de transporte de concentrado de bauxita de longa distância no mundo, sistema este de alta complexidade técnica em face às características de resistência, disponibilidade e controle. Também conta com a realização recente, no inicio em 2008, do segundo mineroduto de minério de ferro da Samarco, com 398 km de distância, desde a mina de Germano, em Minas Gerais, até Ponta do Ubu, no litoral do Espírito Santo; e ainda o desenvolvimento de um projeto similar para o complexo Minas-Rio, da Anglo Ferrous (Ex-MMX), com 522 km, ligando a planta em Conceição do Mato Dentro (MG) ao porto em Barra do Açu, em São João da Barra no Rio de Janeiro.
A divisão Ausenco Minerals também vem desenvolvendo, com o apoio de seu escritório em Belo Horizonte, importantes estudos, como a expansão do projeto Minas-Rio e a engenharia de viabilidade do projeto Wadi Sawawin para a London Mining. A Sandwell, especializada em processo de manuseio de granéis e engenharia portuária, realiza trabalhos para a Mineração Corumbaense, controlada agora pela Vale; e siderúrgicas como a CST e a Usiminas. Já a Vector Engenharia efetua estudos para a disposição de rejeitos em projeto de mineração de ferro, bem como a engenharia básica de planta de lixiviação de níquel
para a Vale, no Piauí.
O Grupo Ausenco reúne capacitações que possibilitam desenvolver um empreendimento industrial desde a concepção inicial até o comissionamento e operações, e é reconhecido pela expertise em gerenciamento de projetos através de projetos EPC e EPCM e por acreditar na inovação para obter melhores resultados para o cliente. Tem como foco resultados sustentáveis para os investidores, clientes, funcionários, governo, a comunidade e o meio ambiente. O grupo possui 26 escritórios em 16 países e conta atualmente com mais de 2.800 colaboradores.
Legenda da foto: Zimi Meka, CEO do Grupo Ausenco
Crédito da foto: Ausenco