Os investimentos em crescimento orgânico foram de R$ 13,776 bilhões, dos quais R$ 11,859 bilhões foram dedicados à execução de projetos e R$ 1,918 bilhão à pesquisa e desenvolvimento (P&D). Foram alocados R$ 4,910 bilhões para a manutenção das operações existentes.
“A ênfase na responsabilidade social corporativa é um compromisso estratégico da Vale. Nossos investimentos em 2008 somaram R$ 1,670 bilhão, sendo R$ 424 milhões em projetos sociais e R$ 1,246 bilhão em proteção e conservação ambiental”, revela a empresa em nota.
No último trimestre de 2008, os investimentos totalizaram R$ 7,841 bilhões, com R$ 5,400 bilhões destinados a projetos e P&D e R$ 2,441 bilhões para a manutenção das operações.
Crescimento e criação de valor – “Nos últimos cinco anos, o compromisso da Vale com a implementação da estratégia de crescimento de longo prazo foi traduzida em investimento total de R$ 111,0 bilhões, incluindo R$ 65,2 bilhões na execução de um diversificado pipeline de projetos de classe mundial, em P&D e na melhoria e manutenção das operações existentes. Foram investidos R$ 46,0 bilhões em aquisições estratégicas com criação de valor, permitindo que nos transformássemos em líder global na indústria do níquel, viabilizando ao mesmo tempo o ingresso no negócio de carvão.
O Brasil absorveu a maior parte dos investimentos da Vale, R$ 47,1 bilhões, representando 72,2% do capex orgânico de R$ 65,2 bilhões”, continua a nota.
“Comparado ao qüinqüênio anterior, 1999-2003, quando os dispêndios, excluindo aquisições, alcançaram R$ 9,6 bilhões, o valor dos investimentos da Vale em 2004-2008 foram 6,8 vezes maiores. Se somarmos os dispêndios com aquisições, o investimento total ao longo do período 1999-2003 chegou a R$ 15,4 bilhões”, frisa.
“Os investimentos realizados pela Vale foram apoiados por rigorosa disciplina na alocação de capital e impulsionaram vigoroso processo de crescimento acompanhado pela globalização de atividades e diversificação do portfólio de ativos, criando substancial valor para nossos acionistas. Nossa produção agregada cresceu à taxa média anual de 11,2% entre 2004 e 2008 e a Vale tornou-se a segunda maior mineradora do mundo por capitalização de mercado.
Simultaneamente, nosso dinamismo em realizar investimentos criou múltiplas oportunidades de mobilidade social e econômica, contribuindo para um crescente nível de bem estar nas comunidades onde operamos ao redor do mundo” afirma.
“O número de empregados da Vale aumentou em 100,9%, passando de 31.109 em dezembro de 2003 para 62.490 em dezembro de 2008. No Brasil, Vale contratou liquidamente 16.148 empregados neste período, sendo 5.000 somente em 2008.
Dada nossa forte geração de caixa e endividamento de baixo risco, fomos capazes de desenvolver projetos apoiados em processo decisório baseados nos méritos de cada oportunidade de crescimento, sem interferências resultantes de restrições de caixa de curto prazo.
Nos últimos cinco anos, a Vale entregou 26 grandes projetos de classe mundial em diversos segmentos da indústria de mineração e metais, construindo novas plataformas de crescimento. Oito projetos foram concluídos em 2008: (a) a mina de minério de ferro de Fazendão, em Minas Gerais; (b) a planta de pelotização Samarco III, no Espírito Santo; (c) a planta de pelotização Zhuhai, na China; (d) o projeto de logística Corredor Norte, no Pará e Maranhão; (e) a planta de níquel Dalian, na China; (f) a planta de cobre UHC, no Pará; (g) a expansão da mina de bauxita Paragominas II, no Pará; e (h) os estágios 6 e 7 da refinaria de alumina Alunorte, Pará”, sustenta.
“O aumento de capital realizado em julho de 2008, no valor de US$ 12,2 bilhões, com o firme apoio de nossos acionistas controladores, foi muito importante para viabilizar a continuação da exploração de opções de crescimento num mundo bem menos líquido do que no passado recente”, destaca.
“Em 2008, investimos R$ 8,443 bilhões em minerais não ferrosos, R$ 3,984 bilhões em minerais ferrosos, R$ 3,587 bilhões em logística, R$ 720 milhões no carvão, R$ 746 milhões em geração de energia e R$ 268 milhões em projetos para a produção de aço no Brasil.
Investimentos em P&D envolveram R$ 801 milhões gastos em nosso programa de exploração mineral global, R$ 922 milhões em estudos conceituais, estudos de pré-viabilidade e viabilidade de projetos, R$ 193 milhões em inovações tecnológicas e adaptação de novas tecnologias. O segmento de não ferrosos respondeu por 50% do total de investimentos em P&D, minerais ferrosos por 20%, logística 10%, carvão 6%, energia 14% e outros 1%.
Simultaneamente a outras iniciativas, investimos R$ 213 milhões em 2008 em exploração de gás natural buscando diversificar e otimizar nossa matriz energética visando à redução de custos e a mitigação dos riscos. Esses investimentos envolvem participações em consórcios para exploração de gás natural nas bacias sedimentares brasileiras.
Aquisições e desinvestimentos – Em 2008, investimentos US$ 128 milhões na compra de direitos minerários de minério de ferro, no estado de Minas Gerais, Brasil, os quais foram incorporados ao projeto Apolo, constante de nosso portfólio de projetos a serem desenvolvidos nos próximos anos. 1 Os valores correspondem a desembolsos financeiros, portanto não são necessariamente iguais aos valores contábeis. Os valores das aquisições em 2008 não incluem as aquisições anunciadas em dezembro desse ano, tendo em vista que estas não foram pagas em 2008.
Em linha com nossa estratégia de crescimento e visão de longo prazo positiva a respeito dos fundamentos dos mercados de carvão e cobre, anunciamos duas importantes aquisições em dezembro de 2008.
A primeira envolveu a compra de 50% do capital de uma joint venture que deterá as subsidiárias da TEAL Exploration & Mining Incorporated (TEAL) com ativos de exploração no copperbelt africano, onde reside a maior fonte potencial de novos projetos de cobre de classe mundial. O negócio com a TEAL, na qual a African Rainbow Minerals Limited (ARM) detém 65%, totalizou CAD$ 81 milhões, e visa fortalecer as opções de crescimento da Vale no negócio de cobre na África.
Adquirimos por US$ 300 milhões os ativos de exportação de carvão da Cementos Argos S.A. (Argos) na Colômbia, que consistem em duas concessões minerais: (a) El Hatillo, com produção esperada de 1,8 milhão de toneladas métricas de carvão térmico em 2008, em processo de ramp up para atingir a capacidade nominal anual de 4,5 milhões de toneladas métricas em 2011; e (b) Cerro Largo, em estágio de exploração. As duas concessões minerais possuem, em conjunto, potencial de 500 milhões de toneladas métricas de recursos geológicos não auditados. Além disso, a transação compreendeu a aquisição de ativos
de logística: ferrovia e terminal marítimo.
No 1T08, vendemos a nossa participação minoritária na Jubilee Mines, produtora de níquel australiana” conclui a nota.
Fonte: Padrão
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