A Vale atingiu 85,3 milhões t de produção de minério de ferro no segundo trimestre de 2015, representando a segunda maior produção trimestral da história da companhia e a maior produção para um segundo trimestre. A produção de minério no primeiro semestre de 2015 alcançou um novo recorde de 159,8 milhões t, ficando 9,3 milhões t acima do primeiro semestre de 2014.
Em maio de 2015, foi concedida a licença operacional para a extensão da mina de N5S, que garantirá a melhoria na qualidade média do produto da empresa e reduzirá seu custo de produção, devido à menor relação estéril-minério e às menores distâncias médias de transporte em Carajás. N5S faz parte do corpo de minério N5, um ativo de classe mundial, com 888 milhões tm de reservas provadas e prováveis e um teor médio de Fe de 67,2%.
A Vale produziu 9,8 milhões t da mina de N4WS com 65,1% de teor de minério de ferro e baixo nível de fósforo no segundo trimestre. No segundo semestre do ano, a Vale espera extrair o minério de mais alto teor de ferro e com menores níveis de contaminantes, com a conclusão do pre-stripping da mina e a redução do processamento da primeira camada do minério (canga).
A Vale também decidiu reduzir a produção de minério de alta sílica em 25 a 30 milhões t numa base anual, substituindo esses volumes por oferta de produtos de maior qualidade. Essa redução será proveniente das minas localizadas no Sistema Sul e Sudeste, bem de minério comprado de terceiros.
Excluindo a produção referente à Samarco de 3,6 milhões t, a produção de pelotas da Vale atingiu 12,2milhões t no segundo trimestre, alcançando um novo recorde trimestral, devido à boa performance das plantas de Omã e Vargem Grande.
A produção de níquel alcançou 67.100 t no segundo trimestre, ficando 3,0% abaixo do primeiro trimestre e 8,7% acima do segundo trimestre do ano passado. A produção de níquel foi de 136.300 t no primeiro semestre e aumentará nos próximos seis meses com a operação na capacidade nominal da PTVI, VNC e Onça Puma, dado que as manutenções planejadas para o ano já ocorreram no primeiro semestre, além da continuação do ramp-up de Long Harbour.
No segundo trimestre, a produção de cobre foi de 104.900 t, o melhor desempenho para um segundo trimestre, sendo 2,1% menor do que no primeiro trimestre e 29,5% acima do mesmo período no ano passado. No primeiro semestre, a produção de cobre foi de 212.000 t e aumentará nos próximos seis meses com o progresso do ramp-up da operação de Salobo.
A produção de ouro atingiu 100.000 oz no segundo trimestre, o melhor desempenho para um segundo trimestre, sendo 2,6% menor do que os três primeiros meses do ano, devido às interrupções no smelter de Sudbury.
Fonte: Redação MM
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