Equipe realizou troca do material utilizado nas serpentinas
Renato Batista de Sales, engenheiro de manutenção da Vale Fertilizantes

AVale é, atualmente, a segunda maior mineradora do mundo. Com sede no Brasil e atuação em mais de 38 países, a empresa possui cerca de 100 mil profissionais (próprios e terceirizados). Com a Vale Fertilizantes, torna-se possível criar um novo líder global neste segmento, concentrando seus ativos em fosfatados, nitrogenados e potássio.

Unidade da Vale Fertilizantes eliminou manutenções corretivas nas serpentinas das bandejas

No complexo industrial de Cubatão, onde a empresa atua, foi realizado um estudo na torre de absorção de ácido nítrico, localizada na Unidade de Ácido Nítrico, com 61% de concentração. “O objetivo do nosso trabalho foi reduzir a perda de produção da Unidade de Ácido Nítrico, aumentando o índice de MTBF da Torre de Absorção de Ácido Nítrico. Foi identificado que o grande problema da torre de absorção eram as bandejas distribuídas em todo o comprimento: havia corrosão por pites nas serpentinas que compõem estas bandejas”, conta o engenheiro de manutenção da Vale Fertilizantes, Renato Batista de Sales.

Como plano de ação, a equipe envolvida propôs e realizou a troca do material utilizado nas serpentinas, por outro mais resistente ao ácido nítrico 61% e água com cloretos. Houve também a substituição do processo de soldagem utilizado pela solda orbital (processo automático que não utiliza metal de adição).

Os resultados foram significativos. “Com a modificação do material e processo de soldagem das serpentinas das bandejas 01 a 04, foram eliminadas as manutenções corretivas nas mesmas, que desde 2008 não apresentaram mais falhas.

Planta de ácido nítrico da Vale Fertilizantes em Cubatão (SP)