Nestas seis décadas, a Vale exportou mais de 1,2 bilhão t de minério de ferro para a terra do sol nascente

Em 1955, a Vale celebrou seu primeiro contrato de minério de ferro para o Japão, com o embarque de 9 mil toneladas. Em 2014, a exportação saltou para 27.2 milhões de toneladas. Hoje, o Japão está entre os três maiores mercados da empresa. Só no primeiro trimestre de 2015, foram vendidas 6.572 milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas para o país e, nestes 60 anos, a Vale exportou mais de 1,2 bilhão de toneladas de minério de ferro para a terra do sol nascente.

Além das vendas de minério para siderúrgicas japonesas, a parceria entre a Vale e o Japão intensificou-se ao longo das décadas, traduzindo-se em joint-ventures e investimentos em minerais ferrosos, carvão, logística, siderurgia, fertilizantes, e metais básicos. No Peru, por exemplo, a empresa é parceira da Mitsui na operação de Bayóvar para produção de rocha fosfática. Já na Nova Caledônia, a Vale tem projeto junto com a Sumic e, na Indonésia, com a Sumimoto, para produção de níquel.

Outro exemplo de parceria é o Japan Bank for International Cooperation (JBIC) com o qual a Vale assinou, em 2014, um memorando de entendimento no qual reforça seu compromisso de cooperação operacional por meio de consultas para realização de projetos que contribuam para o fornecimento de recursos minerais para o Japão e para a exportação de equipamentos de mineração do país. No mesmo ano, a Vale entrou em acordo de investimento com a Mitsui, no qual a empresa japonesa irá deter 15% da participação da Vale na Vale Moçambique – proprietária de 95% da mina de Moatize – e 50% da participação de 70% da Vale no Corredor Logístico de Nacala (CLN), além de ter celebrado acordos para transferência de participação de 20% do capital da VLI, que fornece soluções integradas de logística.

A parceria da empresa com o Japão trouxe contribuições para o Brasil muito além da expansão do fluxo comercial. A consolidação do projeto de ferro Carajás, a maior mina a céu aberto de minério de ferro do planeta, a partir do início dos anos 1980, se deveu ao apoio dos parceiros nipônicos. A Vale também recebeu apoio na construção de usinas de pelotização, a Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização (Nibrasco) que reúne todas as principais siderúrgicas integradas japonesas, Nippon Steel Sumitomo, JFE Steel, Kobe Steel e Nisshin, além da parceria na construção do porto de Tubarão, em Vitória (ES), contribuindo para a diversificação da economia na região com a exportação e importação de diversos produtos.

A Vale no Japão

Hoje, além do escritório de representação comercial de Tóquio inaugurado em 1984, a Vale detém 87% da subsidiária Vale Japan Limited, que opera a refinaria de Matsuzaka, produtora de derivados de níquel e que este ano completa 50 anos.

Fonte: Redação MM