No registro topográfico dos ambientes nas minas da Vale em Itabira (MG) não é utilizado o tradicional GPS e estação total. Isso porque, desde 2013, um projeto busca empregar um scanner 3D de alta precisão. Dessa forma, é possível obter um resultado mais preciso, aumentando a segurança do processo e diminuindo os custos.
Diferente do aparelho de topografia por GPS e estação, que necessita de uma demanda de três equipes num total de seis pessoas, o laser scanner necessita apenas de dois profissionais para levantamento em campo. Além disso, o equipamento consegue registrar um número muito maior de pontos, fazendo um registro mais fiel à realidade.
Enquanto o GPS captura aproximadamente 5 mil pontos, o laser scanner consegue mais de 900 mil pontos em um levantamento de pátio de produto. Outro ganho é o alcance de 1.400 m, o que permite a aquisição de dados em locais inacessíveis ou perigosos.
“O modo como o laser scanner captura os pontos é mais rápido que o GPS. Outra vantagem do scanner e que nos permite colocá-lo sobre uma caminhonete com um suporte antichoque e rodar com o automóvel pela área a ser levantada sem ter que sair do carro. Com o GPS, o profissional precisa caminhar com ele pela mina ficando exposto a riscos de acidentes”, acrescenta Alexander, profissional da gerência de planejamento curto prazo e geotécnia de Itabira.
Fonte: Redação MM
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