A Titânio América (Tiasa) pretende investir R$ 250 milhões numa fábrica de dióxido de titânio no Polo Industrial de Camaçari, na Bahia. O Brasil importa dois terços do produto e a implantação da unidade em solo brasileiro diminuirá a sua dependência externa.

De acordo com a Tiasa, já foram investidos R$ 100 milhões no desenvolvimento tecnológico e na planta piloto do projeto construída na Bahia.

A Bahia é o único local do país onde se fabrica hoje o pigmento de dióxido de titânio. Trata-se da planta da Tronox, em Camaçari. A mina da Tronox na Paraíba, chamada Guajú e que fica no município de Mataraca, é responsável pela extração do minério de Titânio (ilmenita) para atender a produção na unidade baiana da empresa.

De acordo com a Tiasa, a estimativa é começar a operar a planta no final de 2022. Nesta primeira fase, a unidade terá uma capacidade produtiva combinada de pigmento de titânio e de óxido de ferro de 38 mil toneladas/ano, com expectativa de atingir 170 mil toneladas/ano quando todas as etapas do projeto estiverem implementadas.

O pigmento de dióxido de titânio é utilizado em tinta, produção de vidros e plásticos, entre outros fins.