Sou Alessandra Souza Cruz, 40 anos, geóloga, formada pela UFMG, casada e mãe de um rapazinho. Trabalho na CLAM há 10 anos, atuando na área de Meio Ambiente, ligada à mineração.
Sempre gostei muito da área de meio ambiente e, quando ingressei na geologia, já vislumbrava atuar na área ambiental, apesar de, naquela época, não ser a área mais procurada pelos jovens profissionais geólogos.
Desde a universidade, tive que lidar com ambientes essencialmente masculinos e, por vezes, machistas, nos quais nós, mulheres, tínhamos que provar, sempre, que éramos capazes de fazer e que o fato de sermos mulheres, não influenciava em nosso desempenho, principalmente nos trabalhos de campo.
Após formada, no início da carreira, trabalhei em meio à uma maioria masculina, mas sempre fui respeitada e tirei o máximo de proveito das trocas profissionais advindas desta convivência. Ao longo dos anos, outras mulheres atuantes nessa área foram servindo de inspiração para mim e, também, fui testemunhando a inserção de novas colegas, mulheres, as quais vieram somar às conquistas da nossa categoria. Ainda não posso dizer que somos maioria, mas o número de mulheres atuando nas diversas áreas da mineração aumentou muito e temos ocupado, inclusive, cargos de liderança, com maior visibilidade.
Atualmente, sou coordenadora de projetos na CLAM e coordeno tanto homens, quanto mulheres. Tenho prazer pelo que faço, respeito cada indivíduo pelo que ele é, e procuro passar para cada um deles um pouco da minha experiência, orientando e formando, dentro das competências que me são cabíveis.
Hoje, temos mulheres atuando na área de mineração em diversas frentes, no escritório e em campo… em cargos de diferentes níveis de responsabilidade. Isso me deixa muito orgulhosa e feliz por pertencer a essa classe que está alçando voos cada vez altos e, para a qual, nem o céu é o limite.
Mulheres, podemos ser e fazer o que quisermos!!!
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