Única empresa no mundo a processar lítio zero carbono, a Sigma Lithium anunciou que vai contratar cerca de 1.000 trabalhadores na obra de expansão da sua segunda planta no Vale do Jequitinhonha (MG). Quando estiver operando, a nova planta vai gerar 500 novos postos permanentes de trabalho e outros 6.500 empregos indiretos na região, elevando para 2 mil empregos diretos e cerca de 26 mil indiretos. A unidade está prevista para iniciar operação em 2025.
Com o apoio do Fundo Clima do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Sigma Lithium está construindo sua segunda planta de processamento de lítio verde no Jequitinhonha. O projeto não apenas amplia a capacidade produtiva da companhia, como coloca o país na liderança da cadeia de materiais essenciais na transição energética e mobilidade urbana, ao fornecer ao mundo lítio grau bateria para o setor automobilístico.
A unidade “greentech” promete tecnologia mais moderna e capacidade para produzir 240 mil toneladas ao ano de concentrado de lítio (contendo 6% de óxido de lítio), ampliando a capacidade total de oferta de concentrado no mercado mundial para 510 mil toneladas por ano a partir de 2025. O detalhamento sobre o financiamento e a construção da nova planta pode ser conferido na matéria completa publicada na última edição da revista Minérios e Minerales, disponível neste link.
A empresa disse que está priorizando a contratação de mão de obra local, começando as contratações pelas comunidades próximas à sua operação nas cidades de Araçuaí e Itinga. Para otimizar o processo, a Sigma informou que está desenvolvendo um programa de capacitação profissional que vai preparar os trabalhadores para atender tanto a Sigma quanto empresas parceiras na fase de expansão.
“Quando o trabalhador não tiver a qualificação necessária, vamos oferecer formação para que ele possa desenvolver suas habilidades e competências técnicas para ocupar a vaga por meio de parcerias com instituições como o Senai”, explicou Ana Cabral, CEO e cofundadora da Sigma.
Ana Cabral contou também que a empresa vai dar continuidade ao programa Volta ao Lar, que trouxe de volta à região profissionais que, por falta de oportunidades, tiveram que deixar o Vale do Jequitinhonha. “Na fase 1, iniciamos o programa para que os profissionais da região que estavam trabalhando fora voltassem para o local onde nasceram. Atualmente, 85% dos nossos colaboradores são pessoas que moram na região. Agora, na fase 2, queremos ampliar a oferta de emprego para que a região continue crescendo com desenvolvimento econômico e social. Esse é o nosso compromisso”, afirmou a CEO.
