Sete anos e meio após o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), que provocou a morte de 19 pessoas, a Samarco divulgou um balanço de produção desde que retomou as operações, em dezembro de 2020. Nesses dois anos e meio, a mineradora, que ficou cinco anos proibida de funcionar por causa do acidente, produziu 20 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro. Nesse período, 200 navios receberam esse material.
A empresa retomou suas operações sem a utilização de barragens de rejeitos, e prevê alcançar 60% da capacidade produtiva a partir de 2025.
“Avaliamos esse desempenho de uma forma positiva para o nosso negócio. Para esse ano a expectativa é que a nossa produção atinja cerca de 9 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro, o que significa um incremento de 10% com relação ao volume produzido nos dois anos anteriores. As boas práticas nos mostram que é possível fazer uma mineração diferente, mais segura e sustentável, conforme o nosso propósito”, destacou o diretor de Operações, Sérgio Mileipe.
Os produtos da Samarco integram a cadeia produtiva de siderúrgicas da Europa, Oriente Médio, Norte da África e Américas, além do mercado interno. A previsão é que a retomada total da capacidade produtiva seja alcançada de maneira segura até 2028.
Somente para este ano os investimentos da empresa são da ordem de R$ 1,6 bilhão. Além da sustentação do negócio, os recursos são destinados ao projeto de descaracterização da cava e da barragem de Germano, obras em estágio avançado, e a projetos de inovação.
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