Preocupada com a pandemia, mineradora obtém certificação de ‘Ambiente Seguro e Saudável’

Preocupada com a pandemia, mineradora obtém certificação de ‘Ambiente Seguro e Saudável’

A Mineração Taboca, do grupo peruano Minsur, produtora de estanho no país, e também de ferro-ligas de nióbio e tântalo, investiu na segurança à saúde e é a primeira mineradora a conquistar a certificação A2S de “Ambiente Seguro e Saudável” no enfrentamento à pandemia da Covid-19. A certificação é emitida pela Fundação Vanzolini.

A mineradora informa que, desde o início da pandemia, focou em criar e manter um ambiente limpo, higienizado, seguro e confiável para os trabalhadores e outros públicos que precisam frequentar suas instalações – uma no Amazonas e outra no interior de São Paulo.

A empresa chegou a paralisar a produção mineral durante o mês de abril, período em que os ambientes de trabalho foram preparados para receber o pessoal na retomada a partir de maio, de acordo com diretrizes que favorecessem o distanciamento social e a higiene pessoal, entre outras questões.

Desde o período inicial da pandemia, a Mineração Taboca também passou a fomentar campanhas com orientações a seus empregados sobre medidas de prevenção e combate à covid na empresa e no ambiente externo, estendendo essa capacitação contínua aos familiares dos funcionários.

Os gestores da mineradora acreditam terem impactado positivamente cerca de 8.000 pessoas, contando com a população das comunidades próximas, com essas orientações. “O engajamento dos empregados ao esforço corporativo contra a pandemia foi fundamental para o sucesso de nossas iniciativas”, afirma José Flávio Alves, diretor de Recursos Humanos da Mineração Taboca.

O passo seguinte foi investir em uma estratégia mais arrojada para reforçar o compromisso da companhia com a segurança das pessoas por meio de uma certificação reconhecida. Assim, a Mineração Taboca decidiu abrir as instalações para uma criteriosa avaliação técnica externa, com acompanhamento de todos os procedimentos e ações preventivas realizadas pela companhia nos últimos meses, voltadas a assegurar a manutenção de suas operações, e a promoção de todos os protocolos de testes e procedimentos para garantir a segurança de seus colaboradores e visitantes.

Na opinião de José Flávio, a conquista da certificação veio para premiar os resultados das dezenas de medidas preventivas à covid-19 adotadas pela empresa desde março passado.

“O cuidado da companhia com a saúde gerou confiança entre os empregados em frequentar o local de trabalho e o retorno total das equipes à atuação presencial ocorreu já em agosto deste ano. Nenhum caso de contaminação pela covid-19 mais grave foi registrado desde então”, afirma.

Anteriormente, a Taboca tinha registrado a morte de um empregado e dois casos de internação – todos receberam amplo suporte da empresa, informa o dirigente.

A Taboca investiu R$ 23 milhões para criar protocolos protetivos e preventivos e como consequência obter a certificação junto à Fundação Vanzolini. Ela tem validade de três anos e precisa ser reconfirmada anualmente por meio de auditorias.

Em dezembro, o aumento de casos de covid-19 fez com que a Taboca resolvesse, por precaução, voltar com seus funcionários do escritório para home office.

Importância no mercado

Apesar da forte queda nos preços de seus produtos e da parada de um mês de produção, a Mineração Taboca informa que encerra 2020 com um desempenho pouco superior ao de 2019, com forte influência da valorização do dólar nos resultados da exportação de seus produtos ao mercado internacional. A certificação obtida agora será importante para abrir ainda mais espaços nesse mesmo mercado, acreditam os gestores da mineradora.

Na prática, a certificação é um reconhecimento público, por especialistas, de que suas várias iniciativas de prevenção e combate ao vírus são eficazes para estruturar ambientes de trabalho seguros às pessoas. Assim, a Taboca pode ser considerada uma das empresas mais seguras para se trabalhar no Brasil em relação à pandemia, acredita José Flávio.

A inspeção dos ambientes de trabalho, pela Fundação Vanzolini, em Presidente Figueiredo (AM), a 107 km de Manaus (AM), onde está a mina de Pitinga, e em Pirapora do Bom Jesus (SP), nas proximidades da capital paulista, onde está a unidade de metalurgia da Mineração Taboca, seguiu padrões rígidos de avaliação técnica.

Somente na última vistoria, foram inspecionados 68 itens no ambiente de trabalho – desde a gestão de limpeza e condições sanitárias das instalações, a adequação às condições de trabalho, políticas internas e monitoramento da qualidade do ar nos ambientes, dentre outros – que atestam o cumprimento de padrões e critérios internacionais pela Taboca. Já a unidade industrial de São Paulo recebeu a categoria máxima de cinco estrelas da certificação.