A marca norte-americana John Deere, eu seu estande na Conexpo 2020, que acontece em Las Vegas, Estados Unidos, de 10 a 14 de março, tem destacado a importância do seu distribuidor no relacionamento com o cliente. Por conta disso, peças e vídeos na área reforça o papel dessa convivência.
Thomás Spana, gerente de vendas da Divisão Construção da John Deere no Brasil, destaca que a empresa também aproveita a feira para apresentar estratégia de segmentação de portfólio.
De acordo com Thomás, os produtos da marca a serem lançados a partir de agora estão divididos em três categorias pelo desempenho e sua característica esperada, representados pelas letras G, P e X, relacionadas após o nome do modelo.
A proposta da empresa é segmentar o portfólio para o cliente ter uma máquina que atenda exatamente a sua expectativa e o objetivo da aquisição do equipamento.
A categoria de máquinas representada pela letra G é direcionada a clientes que não necessitam de um produto de alta produtividade, mas que seja confiável, durável e de qualidade, explica o executivo brasileiro.
Já os equipamentos agrupados na categoria P são os que exigem alta produção e maior tecnologia e durabilidade.
O da categoria X são equipamentos com máxima produtividade, tecnologia de ponta tanto no trem de potência como na interação do operador com a máquina. Ele cita a pá carregadeira 944 híbrida da marca como exemplo nesse grupo.
“Fizemos o primeiro lançamento com essa nova nomenclatura da pá-carregadeira 644 G, exposta aqui na Conexpo”, diz.
Brasil
O gerente de vendas explica que o grande propósito da empresa no Brasil tem sido conseguir vender adequadamente o valor dos equipamentos.
“O valor da solução vai além do preço. Ele compra a habilidade desse equipamento, da eficiência e que fique muito menos tempo parado”, afirma.
“Temos um centro de distribuição ao lado do Aeroporto de Viracopos com cerca de 80 mil m² só para reposição de peças. Isso é um grande valor”.
A John Deere no Brasil está fazendo nova expansão de sua fábrica em Indaiatuba (SP), para aumentar a capacidade e linha de produtos.
De acordo com Thomás, a empresa conseguiu antecipar a nacionalização das motoniveladoras e a partir de novembro desse ano elas começam a ser produzidas no país. “A previsão era no meio do ano que vem”, lembra.
A John Deere já fabrica no Brasil retroescavadeiras, carregadeiras, escavadeiras e tratores de esteira.
Os produtos fabricados no país não atendem somente o Brasil mais outros países da América latina. Já o trator de esteira é exportado para mais de 80 países a partir da unidade brasileira.
“Estamos percebendo um crescimento (do mercado brasileiro). Isso é muito fruto dos juros baixos. A gente vê o setor imobiliário se aquecendo. Tem obras de saneamento também. Está sendo forte no perfil de obras leves, alguma coisa de obra industrial”, expõe Thomás Spana.
“Vemos muita iniciativa sobre obras de infraestrutura e temos otimismo que saiam do papel no ano que vem”, conclui.
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