A transação se deu entre empresas australianas –Pilbara Minerals e Latin Resources, que controlava a Belo Lithium em Salinas, MG, localizada no agora famoso Vale de Jequitinhonha. O valor negociado foi de US$370 milhões através de troca de ações, a ser submetido a assembleias de acionistas previstos para novembro próximo, cuja aprovação é visto como certa.

Os recursos em Salinas podem atingir 77 milhões t de concentrados de óxidos de lítio, provenientes de espodumênio. Estudos preliminares indicam possível produção de 400 mil t de óxido de lítio na fase 1 do projeto, programado para começar a produzir em 2026. A fase 2 parte de 2029, elevando a produção para 525 mil t de concentrados de alto teor, mais 160 mil t anuais de produto final de teor inferior. Os investimentos previstos podem chegar a R$2,2 bilhões.