O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, em parceria com a Prefeitura de Ouro Branco, e com patrocínio da Gerdau, faz sua segunda itinerância no ano e leva para a cidade parte do seu acervo inédito de fósseis. São cerca de 100 peças sendo a mais antiga com cerca de 540 milhões de anos. Os fósseis representam a Era Paleozoica, além de um recorte especial da Era Mesozoica, oriundas da Chapada do Araripe, região que se estende pelo Ceará, Pernambuco e Piauí.
Do dia 02 de dezembro até 17 de janeiro, no Casarão da Praça Santa Cruz, no Centro de Ouro Branco, a exposição Fósseis: do mar à conquista da terra levará os visitantes a uma viagem a milhões de anos. Eles compreenderão como a vida se desenvolveu na Era Paleozoica, que durou quase 300 milhões de anos (541-251 Ma). A viagem começa no módulo dedicado ao Mar Primitivo, onde será possível ver fósseis que representam o início da vida marinha, em seguida os “viajantes” seguem para o Pântano, onde poderão acompanhar a transição dos seres entre mar e terra que aconteceu há 423 e 358 milhões de anos. A viagem termina ao chegar à Floresta, onde encontrarão fósseis que contam a história dos primeiros répteis, animais que se desenvolveram a partir da evolução de alguns anfíbios.
Com um recorte especial, a exposição faz um salto para a Era Mesozoica (252-66 Ma), no Período Cretaceo, apresentando a Chapada do Araripe, o maior sítio paleontológico do Brasil. A região se evidencia tanto pela pluralidade quanto pela qualidade dos fósseis lá encontrados. Os visitantes poderão conferir na exposição alguns fósseis deste importante sítio que revelam a história da evolução também no território brasileiro.
“Nesta exposição, os visitantes saberão como se deu o início da vida no planeta. Em nosso recorte, apresentamos a Era Paleozoica e seus marcos. É uma oportunidade única do público em geral conhecer, de maneira concreta, a evolução das espécies que habitaram nosso planeta há milhões de anos”, explica Andrea Ferreira, geóloga e curadora de Geociências do Museu.
Chapa do Araripe em destaque
Um dos maiores sítios paleontológicos do mundo, a Chapada do Araripe recebe espaço de destaque na exposição. “É importante mostrar a relevância paleontológica que esse sítio brasileiro representa mundialmente. Os fósseis encontrados na região abrangem fauna e flora, em excelente estado de conservação e estão presentes em museus do mundo todo”, explica a geóloga.
Exposição acessível
A acessibilidade e a inclusão do público com deficiência em sua programação sempre estiveram presentes nas ações do MM Gerdau. A exposição Fósseis: do mar à conquista da Terra marca, no entanto, uma nova etapa da relação do Museu com seu público. “Tudo foi pensado e projetado para que todos tenham a mesma experiência”, declara Márcia Guimarães, gestora do Museu.
“Fósseis é a primeira exposição totalmente acessível do Museu, sendo planejada segundo os conceitos do design universal. Todo o ambiente, o mobiliário, os conteúdos e a forma como são apresentados foram pensados para serem acessíveis a todas as pessoas, independentemente de sua idade. A exposição contará com piso tátil, conteúdos apresentados em braile, em vídeos com legendas e tradução em libras, além de peças disponíveis para o toque”, explica Luciana Cajado, consultora de acessibilidade e inclusão do MM Gerdau. A equipe multidisciplinar do MM Gerdau contou com a coordenação do museólogo Carlos Jotta, o que reforça a importância do trabalho interdisciplinar nas instituições museais para a comunicação das coleções junto ao público.
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Serviço:
Exposição Fósseis: do mar à conquista da terra
ENTRADA GRATUITA
Data: 02/12/2019 a 17/01/2020
Local: Casarão da Praça Santa Cruz, nº 168, Centro de Ouro Branco/MG
Visitação: De terça a sexta, das 10 às 17 horas, sábado e domingo, das 09 às 13h
(fechado no dia 08/12 e nos recessos de fim de ano de 23 a 26/12 e 30/12 a 01/01)
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Conheça o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal
O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, integrante do Circuito Liberdade desde 2010, é um museu de ciência e tecnologia que apresenta de forma lúdica e interativa a história da mineração e da metalurgia. Em 20 áreas expositivas, estão 44 exposições que apresentam, por meio de personagens históricos e fictícios, os minérios, os minerais e a diversidade do universo da Geociências. O Prédio Rosa da Praça da Liberdade, onde funciona o espaço cultural, foi inaugurado em 1897, juntamente com Belo Horizonte. Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA), o edifício passou por meticuloso trabalho de restauro, que constatou que a decoração interna seguiu o gosto afrancesado da época, com vocabulário neoclássico e art nouveau. O projeto arquitetônico para a nova finalidade do Prédio Rosa, que já foi Secretaria do Interior e da Educação, foi feito por Paulo Mendes da Rocha e a expografia, que usa a tecnologia como aliada da memória e da experiência, é de Marcello Dantas. O Museu funciona de terça a domingo, das 12 às 18h, e na quinta, das 12 às 22h e apresenta uma programação para todas as idades. A entrada é franca.
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Sobre a Gerdau
Com 118 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 10 países e conta com mais de 30 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 73% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, são 13 milhões de toneladas de sucata que são transformadas em diversos produtos de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo?(B3), Nova Iorque?(NYSE)?e Madri?(Latibex).
Foto: Leonardo Miranda
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