O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) revisou as estimativas de investimentos do setor de US$ 42 bilhões para US$ 57 bilhões até 2012. O presidente do instituto, Paulo Camillo, disse que o aumento nos investimentos reflete a confiança das empresas na manutenção de um ciclo de preços altos para os minérios, puxado pelo crescimento da China. Tudo isso apesar do clima de extremo nervosismo no mercado financeiro internacional.
"Estamos completando um ano de crise das hipotecas. Apesar disso, os investimentos em mineração mais do que dobraram no Brasil. Em junho de 2007, nossa projeção para cinco anos era de que o País receberia US$ 24 bilhões em investimentos. Hoje, estamos em US$ 57 bilhões", diz Camillo.
Distribuídos em uma lista de 48 projetos, o valor inclui tanto planos de expansão espalhados pelo Brasil quanto novos negócios. O minério de ferro mantém de longe a liderança, recebendo cerca de US$ 37 bilhões, ou 65% do total. Em seguida aparece a exploração do níquel, que receberá outros US$ 6,2 bilhões nos próximos cinco anos. O Brasil também receberá grandes investimentos em alumina (US$ 2,6 bilhões), fosfato (US$ 2,24 bilhões), cobre (US$ 1,71 bilhão), bauxita (US$ 1,61 bilhão) e ouro (US$ 1,54 bilhão).
Fonte: Padrão
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