Vida útil estimada da mina em Araxá é de 40 anos, com potencial para expansão dos recursos existentes

A MbAC Fertilizantes anunciou que o estudo preliminar inicial de avaliação econômica de seu projeto em Araxá chegou a resultados classificados como “sólidos”. O empreendimento será destinado à exploração de óxidos de terras raras, nióbio e fosfatos. A avaliação concluiu que a área contém 6,34 milhões t de recursos minerais utilizáveis, somando recursos medidos e indicados, com um teor de 5,01% de óxidos totais de terras raras (TREO) e 21,04 milhões t de recursos inferidos, com 3,99% TREO.
A empresa planeja iniciar a produção no primeiro trimestre de 2016, com a extração inicial de 120 mil t ao ano. Desse total, 8,75 mil t corresponderão a óxidos individuais de terras raras (OTR) na primeira fase, com capacidade de até 17,5 mil t no prazo de cinco anos. Neste período, o empreendimento inclui a produção estimada de 740 t ao ano de óxido de nióbio como subproduto. Na fase 3, aumentará para 1.832 t.
Os custos de capital são estimados em US$ 406,05 milhões na primeira fase e mais US$ 214,48 milhões serão necessários para a expansão, exigida após os cinco primeiros anos de exploração.

Fonte: Padrão