Projeto de ouro, controlado pela Amarillo Gold, deve receber licença préviaainda este ano e agilizar implementação da planta em Goiás
“A Amarillo Gold visa ser a principal empresa júnior de exploração e mineração de ouro no Brasil. Os líderes da companhia estão focados na sustentabilidade dos negócios e no desenvolvimento socioeconômico de Mara Rosa”, ressalta Arão Portugal, diretor de Estratégia da Amarillo Gold.
Segundo os diretores da empresa, o projeto sofreu alguns atrasos em função das novas regras na área ambiental que entraram em vigor em 2012 no Estado de Goiás. Além disso, as recentes desvalorizações dos preços do ouro foram gargalos para uma maior rapidez para implantação da unidade.
“A empresa está no Brasil desde 2005. Os empreendimentos de mineração possuem muitas etapas, que vão da pesquisa mineral à produção comercial. Temos feito todos os esforços para que o projeto Mara Rosa seja implementado com consistência, visando gerar valor aos acionistas, além de empregos e renda à população”, disse Portugal – a vida útil da mina está estimada em sete anos, período que pode ser ampliado com a continuidade da pesquisa geológica.
A previsão é que na fase de construção seja gerado 830 empregos diretos e 2 mil indiretos. Na etapa de operação espera-se a criação de 400 empregos diretos e 1,6 mil indiretos. Com a finalidade de estimular o crescimento econômico do município e região, a empresa júnior irá priorizar a contratação de mão de obra e fornecedores locais. Para isso, a companhia tem apoiado a oferta de cursos técnicos na cidade e implementará um Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF).
Os principais projetos da companhia são Mara Rosa e Lavras do Sul, no Rio Grande do Sul. O depósito de Posse, em Mara Rosa, contém 1.174.900 onças de ouro medidas e indicadas, contidas em 20,85 TM a 1,75 g/t Au, e 156.400 onças inferidas de ouro de 3,63 TM a 1,38 g/t Au (0,5 g/t em cut-off grade em recursos dentro do parâmetro NI 43-101 como determinado de forma independente pela Australian Exploration Field Services Pty., AEFS). O projeto recebeu uma avaliação econômica positiva de um estudo de pré-viabilidade e atualmente está sendo preparado um estudo de viabilidade em termos bancários.
O depósito de Posse foi descoberto por um funcionário da BHP Billiton após realizar perfuração em uma área minerada por garimpeiros locais. Em 1988, a BHP Billiton obteve licença para explorar a área e se comprometeu com atividades de pequena escala, com a parceria da empresa Western Mining. Em 1992, a propriedade foi vendida para a Western Mining, que por sua vez, operou uma mina entre 1992 a 1995.
O depósito de Posse está localizado em uma área com boa infraestrutura: aproximadamente 35 km da operação de cobre e ouro a céu aberto de Chapada, da Yamana, a cerca de 80 km do projeto de ouro Pilar, da Yamana (em fase de viabilidade), 95 km da mina de laterita de níquel de Niquelândia, da Votorantim, a 105 km NE da mina subterrânea de ouro de Serra Grande e a 105 km da projeto de laterita de níquel Barro Alto, da Anglo American.
No total, estima-se que 80.000 onças de ouro foram extraídas de Posse. Deste volume, cerca de 31.000 onças pela Western no início da década de 90, utilizando o processo de lixiviação em pilha por um planta de capacidade de 600 t/dia (as áreas já exploradas estão excluídas dos números apresentados pela Amarillo).
O projeto Lavras do Sul é uma propriedade no estágio de exploração avançada (190 km2) compreendendo mais de 19 garimpos de ouro históricos, com mineralizações de ouro encorajadoras já descobertas e definidas por mais de 16 mil m de sondagens. Os recursos iniciais estimados no garimpo de Butiá reportaram 215.000 onças de ouro indicadas de 6,4 tm a 1,05 g/t e 308.000 onças de ouro inferidas de 12,9 tm a 0,74 g/t, usando um cut-off grade de 0,3 g/t como recurso nos parâmetros NI 43-101, como determinado de forma independente pela Atticus Consulting em 2010.
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