Para mineração a empresa oferece soluções em controle de erosão,proteção de talude e recuperação de área degradada

Grupo Aurantiaca, que está investindo cerca de R$ 200 milhões no agronegócio de coco na Bahia, já começou a produção na sua indústria instalada no município do Conde. Com a marca Fibraztech, está fabricando manta de fibra de coco e biorolo. As biomantas serão utilizadas na bioengenharia, nas indústrias automobilísticas, em agronegócios e em mineradoras, entre outros segmentos. Os biorolos são aplicados em sistemas de contenção nas estradas e em terrenos inclinados.

O vice-presidente da Aurantiaca, Roberto Lessa, destaca que com a produção de mantas e biorolos a empresa está aproveitando resíduos da região. “A casca de coco seco é prensada e transformada em fios de fibra. Na etapa seguinte, os fios entram em uma máquina de tecelagem para a produção de mantas em diversas gramaturas, para as diversas finalidades”, explica. O aspecto da manta é de um cobertor e os biorolos consistem em mantas embaladas em rolo, que saem da fábrica revestidos por tela e posteriormente filmito.

Para o segmento de mineração, as biomantas e bio-retentores (biorolos) são usados na proteção de encostas e talude em situações encontradas na abertura e manutenção de vias de acesso, em áreas de operação e de extração. “Os taludes de corte e aterro resultantes da construção de vias de acesso necessitam, além da drenagem, ser protegidos de maneira eficiente para evitar a formação de focos erosivos e deslizamentos. As técnicas e produtos a serem utilizados dependem de vários fatores como: inclinação do talude, suscetibilidade à erosão, tipo de proteção desejada (definitiva ou temporária), altura do talude, tipo de drenagem adotada etc”, explica o engenheiro e gerente nacional de vendas da Fibraztech, Elieser Vasconcellos.

Biomantas são utilizadas em bioengenharia, indústrias automobilísticas, agronegócios e mineradoras

Já na recuperação de áreas degradadas, as biomantas podem ser utilizadas na recomposição vegetal de áreas de extração, bota-fora e áreas instáveis de baixa qualidade de solo ou de grande influência de fatores como vento e chuvas. As áreas degradadas precisam ser recuperadas, como exigência da legislação, e também como medida voluntária das empresas, para obter certificações e proteger os empreendimentos. “Existem muitas técnicas para recuperação de áreas degradadas. Cabe aos técnicos, conhecer bem cada alternativa, para indicar a melhor solução, considerados os fatores eficiência, segurança e custo.As técnicas usuais estão se tornando cada vez mais caras e ineficientes, pois demandam retrabalhos constantes. A utilização de hidrossemeadura de padrão internacional (uso de grande volume de sólidos) e biomantas antierosivas, tem apresentado excelentes resultados em áreas degradadas”, destaca o gerente.

Outro foco em mineração é controle deerosão e de sedimentos que são fundamentaispara evitar danos ao meio ambiente. Os cálculos de perda de solo, suscetibilidade à erosão e índice de erodibilidade sãonecessários para determinar qual o produto a ser aplicado.

“A área de mineração é um mercado de muitas oportunidades para a Fibraztech em função do grande número de unidades em todo o Paíse também devidos suas atividades exigirem em todas as fases, como abertura, operação, descomissionamento e fechamento, atividades de recuperação ambiental”, ressalta Vasconcellos.

Área com recobrimento feito com biomantas