Relatório compila dados do setor mineral para 13 grupos de minérios e apresenta o consolidado da mineração brasileira. Na ocasião, também será lançado Informe Mineral do 2º semestre de 2012, produzido pelo DNPM.

O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM – www.ibram.org.br) realizará, no dia 02 de abril, o coquetel de lançamento da “7ª Edição das Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira”. A publicação compila dados de 2011 e 2012 para 13 grupos minerais, bem como informações consolidadas da Economia Mineral Brasileira sobre investimentos, distribuição regional, preços, produção e reservas de bens minerais.

Além disso, são disponibilizados dados referentes ao total da produção mineral brasileira anual comercializada, ranking dos principais minérios (por quantidade e produção), variação da Produção Mineral, dados de comércio exterior, principais substâncias minerais importadas e exportadas, volume de royalties arrecadados, variação de preço de minérios e estimativas de investimentos para o setor mineral.

Na mesma ocasião, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) apresentará o “Informe Mineral do 2º semestre de 2012”, parte integrante da “Atuação Estudos para Planejamento do Setor Mineral”. O evento, que será realizado na sede o Instituto, em Brasília, terá início às 18h30.

De forma didática e de fácil compreensão, cada capítulo do trabalho desenvolvido pelo IBRAM corresponde a um bem mineral. São eles: Agregados para a Construção Civil, Bauxita, Caulim, Cobre, Estanho, Ferro, Fosfato/Potássio/Fertilizantes, Manganês, Nióbio, Níquel, Ouro, Urânio e Zinco. O capítulo Brasil corresponde às informações consolidadas do setor.

Entre os dados apurados pelo IBRAM está o aumento na arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), o royalty da mineração. Em 2012, a arrecadação da CFEM alcançou novo recorde de R$ 1,832 bilhão. Em 2011, a arrecadação já havia sido significativa com R$ 1,540 bilhão, ou seja, 42,8% superior à de 2010, que foi de R$ 1,078 bilhão.

Outro ponto importante é que, embora a balança comercial aponte uma queda no valor das exportações, isso ocorreu por conta do pico nos preços das commodities no ano de 2011. Após o grande salto de 2011, o ano de 2012 foi de ajustes naturais nos preços e, por conta disso, a média ficou abaixo do ano anterior e a produção mineral brasileira passou de US$ 53 bilhões para US$ 51 bilhões.

A proposta da publicação é organizar um banco de dados, capaz de comprovar com números os benefícios oferecidos pela Mineração à economia brasileira e sua contribuição à sociedade civil. O guia (disponível também em inglês) pode ser acessado no portal do IBRAM, permanentemente atualizado, no endereço www.ibram.org.br.

Informe Mineral

Já o Informe Mineral, publicação técnica que será lançada pelo DNPM na mesma ocasião, expõe dados de julho a dezembro de 2012 do setor mineral, relacionados ao nível de produção, comércio exterior, mercado de trabalho, desempenho e arrecadação da CFEM e Taxa Anual por Hectare (TAH), Outorgas de Títulos Minerários e gráficos referentes à produção beneficiada de substâncias como Minério de Ferro, Fosfato, Ouro, Carvão Mineral, entre outras.

Entre os dados que merecem ser destacados está o mercado de trabalho do setor mineral. Resultados referentes ao saldo de mão de obra obtidos em 2012 demonstram que houve aumento do emprego formal no setor. O saldo total de 2012, de 8.883 postos de trabalhos gerados, totalizou um estoque de 186.170 empregados, um aumento de 5% em relação ao início do ano. O grande responsável pelo saldo positivo do período foi o grupo de extração de Minério de Ferro.

O Informe Mineral apresenta também dados referentes à evolução da quantidade de requerimentos protocolados, de relatórios finais de pesquisa aprovados e de títulos minerários emitidos de 2010 a 2012. Quando comparadas as quantidades de documentos emitidos em 2012 em relação a 2011, observa-se uma diminuição de 23,3% dos requerimentos de pesquisa protocolados, 54,8% das autorizações de pesquisa outorgadas, 5,4% dos relatórios de pesquisa aprovados e 26,5% dos registros de extração.

 

Fonte: Revista Minérios & Minerales