O Brasil possui a terceira maior reserva de bauxita do mundo e o minério nacional é reconhecido por ser de ótima qualidade, de acordo com a Associação Brasileira do Alumínio (Abal). “Por esse caminho, investimentos têm aumentado a produtividade nas minas de bauxita e nas refinarias”, afirma Milton rego, presidente-executivo da entidade.
A produção de bauxita no Brasil apresentou crescimento de 2,1% em 2015, totalizando um volume de 37.057 mil t/ano.
As produções e exportações de bauxita e alumina bateram recorde em 2015. No acumulado do ano, foram exportadas 9.335 mil t de bauxita, contra 8.352 mil t de 2014, representando crescimento de 11%. Os principais destinos foram Estados Unidos (37,1%), Canadá (24,1%) e China (19,2%).
A alumina, matéria-prima para fabricação de alumínio primário, em 2015, teve produção quase igual ao volume registrado em 2014: foram 10.451 mil t contra 10.404 mil t.
No entanto, a produção nacional de alumínio primário recuou 19,7%, fechando ano passado com 772,2 mil t produzidas. Segundo a Abal, a queda se deveu a interrupção temporária de produção do Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar), por conta do aumento sucessivo de custos, principalmente de energia elétrica, e a redução de preços de commodities.
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