A região chinesa rica em minério de Guangxi começou a estocar 400 mil t de metais, incluindo 200 mil t de alumínio, para sustentar as 20 usinas locais, disse uma autoridade sênior.

“No momento, a demanda não é tão boa, a produção está abaixo do custo. As usinas não estão lucrando. Portanto, elas não querem produzir e se elas não produzem, podem cortar empregos”, disse Zhag Yuanxin, diretor do braço de Guangxi da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC).

O plano de Guangxi pode absorver um terço da produção anual de alumínio da região, assim como de estanho, zinco, índio e antimônio, disse Zhang no intervalo da sessão anual do Parlamento chinês.

A região de Guangxi é a segunda maior produtora de estanho da China, depois da vizinha Yunnan, que já lançou um plano similar para usinas locais.

Os planos de Yunnan são de um milhão de t de metais, incluindo 100 mil t de estanho – equivalente a 77% da produção da China em 2008. Com exceção do alumínio, Zhang não disse quanto de cada metal Guangxi planeja estocar.

De acordo com o esquema, as empresas vão estocar metais em troca de empréstimos bancários. O governo subsidia os juros sobre os empréstimos, efetivamente garantindo que as usinas tenham dinheiro e que o produto saia do mercado, reduzindo a diferença entre oferta e demanda.
“No momento os preços do alumínio estão em cerca de 10 mil iuans, e o custo para a produção das usinas está entre 13 mil e 14 mil iuans, portanto elas estão perdendo alguns milhares de iuans”, disse Zhang.

Os metais seriam estocados até o mercado melhorar – o que não deve passar de seis meses, disse ele.