A China, que depende de maciças importações para sustentar sua expansão industrial, já está se posicionando para proteger os seus interesses – a Chinalco-Aluminium Corp. of China associou-se à Alcoa para comprar 12% das ações da Rio Tinto na Bolsa de Londres, aplicando US$ 14 bilhões, representando 9% do capital da empresa, e reservando-se ainda o direito de disputar o controle no momento oportuno. A imprensa londrina divulgou que o Banco de Desenvolvimento da China estaria negociando em sigilo a compra dos 34,6% da Glencore na Xstrata, pela soma de US$ 27 bilhões. O objetivo de ambos os negócios seria de atrapalhar as duas mega-fusões, que passariam a controlar 80% do comércio interoceânico de minério de ferro, além de dominar o mercado de outros metais.
Fonte: Padrão